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Petróleo fecha em baixa, observando postura de Trump sobre Rússia e com relatório da Opep

Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta terça, 15, em uma sessão que segue observando as perspectivas para novas sanções à Rússia. A ameaça a países terceiros que façam comércio com Moscou é potencialmente um novo catalisador para o merca

Matheus Andrade, especial para o Broadcast (via Agência Estado)

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Escrito por Matheus Andrade, especial para o Broadcast (via Agência Estado)
Publicado em 15.07.2025, 16:23:00 Editado em 15.07.2025, 16:35:58
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Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta terça, 15, em uma sessão que segue observando as perspectivas para novas sanções à Rússia. A ameaça a países terceiros que façam comércio com Moscou é potencialmente um novo catalisador para o mercado, no entanto, investidores receberam com certo alívio as declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o tema. Além disso, relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) projetando aumento na produção ajudou a conferir um quadro de abastecimento elevado no mercado.

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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para agosto fechou em queda de 0,69% (US$ 0,46), a US$ 66,52 o barril. Já o Brent para setembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,72% (US$ 0,50), a US$ 68,71 o barril.

Nesta segunda, 14, o preço do petróleo bruto Brent subiu acima de US$ 71 por barril pela primeira vez desde os ataques entre Israel e Irã. Um dos motivos foram as fortes importações de petróleo bruto da China, e o outro foi o anúncio de Trump, de uma "grande declaração" sobre novas medidas contra a Rússia, aponta o Commerzbank, lembrando que investidores temiam sanções mais severas.

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"Em última análise, Trump deu à Rússia 50 dias para encerrar a guerra. Caso contrário, tarifas punitivas de 100% seriam impostas aos aliados da Rússia. Sanções secundárias ameaçariam os compradores de petróleo russo, principalmente China e Índia. O anúncio foi recebido com alívio", afirma. "Por um lado, a temida escassez de curto prazo de suprimentos de petróleo devido a novas sanções imediatas foi evitada. Por outro, a ameaça é tão grande que só é crível até certo ponto", conclui.

Hoje, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Mark Rutte, afirmou que as sanções secundárias sobre a Rússia podem atingir países como Índia, China e Brasil, após encontro com senadores americanos. "Meu conselho para Pequim, Deli e para o presidente do Brasil é para ligar para Vladimir Putin e pedir para que ele 'fique sério' em negociação de paz porque essas sanções podem os atingir com força", disse.

A Opep reafirmou sua previsão para o crescimento da demanda global pela commodity este ano, em 1,3 milhão de barris por dia (bpd). Se confirmada a projeção, o consumo global somaria 105,13 milhões de bpd em 2025. Para 2026, a organização também manteve sua projeção para a alta na demanda em 1,3 milhão de bpd, o que traria o consumo total para 106,42 milhões de bpd. A Opep manteve a previsão para o aumento da oferta da commodity entre os países fora da Opep+ em 2025, em 800 mil barris por dia (bpd). De acordo com o cartel, as maiores contribuições deverão vir dos Estados Unidos, Brasil, Canadá e Argentina.

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