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Petróleo fecha em alta, com tensões geopolíticas impulsionando as cotações

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira, 28, impulsionados por tensões geopolíticas, com o cenário de acirramento de tensões se sobrepondo às perspectivas de um superávit na oferta da commodity. Ataques da Rússia à Ucrânia e d

Matheus Andrade, especial para a AE* (via Agência Estado)

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Escrito por Matheus Andrade, especial para a AE* (via Agência Estado)
Publicado em 28.08.2025, 16:09:00 Editado em 28.08.2025, 16:17:00
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Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira, 28, impulsionados por tensões geopolíticas, com o cenário de acirramento de tensões se sobrepondo às perspectivas de um superávit na oferta da commodity. Ataques da Rússia à Ucrânia e declarações de dirigentes colocam ceticismo sobre os esforços diplomáticos recentes para a resolução do conflito.

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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em alta de 0,70% (US$ 0,45), a US$ 64,60 o barril. Já o Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 0,80% (US$ 0,54), a US$ 67,98 o barril.

Tarifas e sanções relacionadas à Rússia, juntamente com ataques às instalações petrolíferas russas, estão mantendo os preços do petróleo resilientes "apesar do iminente excesso de oferta que deve reduzir os preços, especialmente após a queima de óleo no verão do Oriente Médio para fins de resfriamento e o fim da temporada de viagens de verão", afirma Anthony Yuen, do Citi Research.

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Ele atribui isso ao aumento da produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) ser menor do que o esperado, enquanto "a diversificação indiana em relação às compras de petróleo russo também pode ser maior do que o relatado".

O Citi mantém sua previsão média de preço para o Brent no terceiro trimestre em US$ 66 o barril e prevê que a referência ficará em média em US$ 63 no quarto trimestre, já que "o excesso de oferta deve começar a exercer maior impacto no equilíbrio entre oferta e demanda de petróleo até o final do ano".

A Rússia realizou um bombardeio em Kiev, com drones e mísseis, em ofensiva atingiu prédios diplomáticos da UE e do Reino Unido. A chefe de Relações Exteriores do bloco, Kaja Kallas, disse que convocará o enviado russo à UE. Por sua vez, o chanceler alemão, Friedrich Merz, afirmou que agora está "óbvio" que o esperado encontro entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o líder ucraniano, Volodimir Zelenski, não ocorrerá. Merz disse que seus gabinetes discutirão a guerra na Ucrânia "à luz do fato de que obviamente não haverá um encontro, ao contrário do que havia sido acordado na semana passada".

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Alemanha, França e Reino Unido avançaram no processo denominado "snapback" para reimpor sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) ao Irã devido ao seu programa nuclear, isolando ainda mais Teerã após seus locais atômicos terem sido bombardeados. O processo foi projetado para ser à prova de veto na ONU e pode entrar em vigor já em outubro, o que pode congelar novamente os ativos iranianos no exterior e gerar outras medidas que apertarão ainda mais a economia já debilitada do país.

*Com informações Dow Jones Newswires.

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