Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Economia

publicidade
ECONOMIA

Petrobras e Coppe-UFRJ inaugurarão planta piloto para gestão de resíduos plásticos

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

A Coppe-UFRJ e a Petrobras inauguram, na terça-feira, 18, uma planta piloto de reciclagem química por pirólise, instalada na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, com objetivo de desenvolver tecnologias para a gestão sustentável de resíduos plásticos, e para a transição rumo à economia circular do carbono. Participam da assinatura a diretora de Engenharia Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi, e o coordenador Geral de Sustentabilidade e Educação da UFRJ, Francisco Esteves.

A Petrobras destinou R$ 10 milhões ao projeto de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), incluindo a reforma do galpão e a aquisição, importação e instalação da unidade de pirólise, responsável pela reciclagem química do plástico.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Os próximos passos do trabalho incluem a geração de amostras de óleos de pirólise a partir de diferentes resíduos plásticos, utilizando catalisadores distintos no processo de reciclagem química. Estas amostras serão testadas em escala piloto no Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), verificando a viabilidade de sua aplicação no coprocessamento em ativos existentes de refinarias de óleo e gás, para obtenção de produtos sustentáveis com conteúdo circular.

A pirólise é um processo térmico que transforma resíduos plásticos em óleo e gases reutilizáveis, sem a necessidade de oxigênio, permitindo que o material volte à cadeia produtiva como matéria-prima (querosene, nafta, compostos aromáticos e outros insumos de alto valor) para a indústria petroquímica. O projeto é considerado um modelo de reciclagem química de ponta, escalável e ambientalmente eficiente, informou a Coppe-UFRJ.

Com operação em fluxo contínuo e capacidade para processar até uma tonelada de plástico por dia, a planta é única do tipo no Brasil e é resultado da parceria entre o Laboratório de Engenharia de Polimerização (EngePol) da Coppe e o Instituto de Macromoléculas (IMA/UFRJ), em colaboração com a Petrobras.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"Não acreditamos que o fim da vida útil de um produto químico seja definitivo. Trabalhamos com a ideia da circularidade e temos o interesse de reintroduzir os materiais nos processos químicos, tornando-os matérias-primas para a indústria novamente", explica o professor e coordenador do EngePol/Coppe, José Carlos Pinto.

A operação contará ainda com o apoio do projeto Orla sem Lixo, que intercepta e coleta lixo flutuante na Cidade Universitária, e recicla material plástico que não tem interesse comercial para a reciclagem mecânica (como é o caso das embalagens PET).

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Economia

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline