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Petlove pede a Cade para comprar ativos desinvestidos em caso de aprovação da fusão Petz-Cobasi

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A Petlove pediu ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que seja a compradora dos ativos desinvestidos em caso de aprovação da fusão entre Petz e Cobasi. A operação será julgada pelo órgão de defesa da concorrência na sessão da próxima quarta-feira, 10, e há indicativos de que ela poderá ser aprovada com remédios, ou seja, restrições para reduzir a concentração de mercado e mitigar impactos concorrenciais em algumas localidades.

A fusão é analisada pelo Cade desde meados de 2024. A Petlove, terceira maior varejista do setor de pet shops no Brasil, entrou como terceira interessada no processo e vinha defendendo a reprovação da operação.

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Na petição apresentada nesta segunda-feira, 8, a Petlove reforçou sua preocupação com os impactos da fusão das empresas Petz e Cobasi. "Embora siga convicta de que a operação deverá ser reprovada, entende como natural a tentativa de as requerentes buscarem viabilizar a fusão por meio de um conjunto de remédios, de modo a propor um desinvestimento capaz de afastar as preocupações concorrenciais", ponderou a empresa.

Desinvestimento de ativos

Um dos possíveis remédios que podem ser adotados para condicionar a combinação das duas empresas é o desinvestimento de ativos. É nesse contexto que a Petlove se coloca, alegando ser a "candidata natural à aquisição dos ativos", em razão de seu porte, por seu posicionamento de mercado e pela sua capacidade de atuação online.

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Segundo a equipe jurídica da Petlove, é comum que o Cade estabeleça critérios que o comprador deve atender para garantir a efetividade do remédio. Quando um comprador é identificado, o Cade deve aprová-lo para garantir que preencha os critérios necessários de independência, viabilidade e efetividade. Em seguida, as empresas envolvidas na operação são responsáveis por identificar um comprador que atenda aos critérios impostos e submetê-lo à aprovação do conselho.

A Petlove ainda alegou ter faturamento quase cinco vezes maior do que as demais redes do mercado, incluindo Petcamp, Petland e American Pet. "Trata-se, portanto, da única empresa que, embora em grau incomparavelmente menor que as requerentes, possui atuação nacional relevante por meio do mercado online, reconhecimento de marca e estratégia omnicanal", defendeu a terceira interessada no negócio.

Caso a fusão seja aprovada com remédios, o entendimento do tribunal deverá divergir do entendimento da Superintendência-Geral do Cade, que, em junho deste ano, aprovou a operação sem restrições. Um recurso foi apresentado no dia 23 daquele mês, o que levou o processo a subir para o tribunal administrativo.

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