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Ouro fecha em baixa, pressionado por dados dos EUA e dólar forte, à espera do Fed

O contrato mais líquido do ouro fechou em baixa nesta quarta, 30, pressionado por dados que apresentaram força da economia dos Estados Unidos, com a leitura do PIB do país sugerindo que o Federal Reserve (Fed) poderá manter a política restrita por mais te

Matheus Andrade, especial para o Broadcast (via Agência Estado)

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Escrito por Matheus Andrade, especial para o Broadcast (via Agência Estado)
Publicado em 30.07.2025, 14:35:00 Editado em 30.07.2025, 14:43:12
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O contrato mais líquido do ouro fechou em baixa nesta quarta, 30, pressionado por dados que apresentaram força da economia dos Estados Unidos, com a leitura do PIB do país sugerindo que o Federal Reserve (Fed) poderá manter a política restrita por mais tempo.

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Além disso, o cenário fortaleceu o dólar, o que pressiona o metal, que é cotado na moeda, o tornando mais caro para detentores de outras divisas. O mercado operou com expectativas pela decisão de política monetária do Fed nesta tarde, quando é amplamente esperada uma manutenção de juros, mas que potencialmente ofereça sinais dos próximos passos da autoridade.

O ouro com vencimento em outubro encerrou em queda de 0,83%, a US$ 3.325,30 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex).

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O PIB dos Estados Unidos cresceu ao ritmo anualizado de 3% no segundo trimestre de 2025, segundo cálculo inicial divulgado hoje pelo Departamento de Comércio do país. As expectativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) variavam de alta de 0,8% a avanço de 3,8%, com mediana de 2,3%. O banco holandês afirma que o resultado "acima do consenso", com alta anualizada de 3%, mascara uma atividade interna mais fraca. A projeção da instituição para o PIB de 2025 segue em avanço 1,6%, bem abaixo da expansão de 2,8% registrada em 2024.

Apesar da pressão da Casa Branca por cortes de juros, o ING avalia que o cenário não justifica uma mudança imediata. "Há pouco motivo urgente para um corte de juros, apesar das exigências do presidente", diz o banco. Embora dirigentes do Fed como Christopher Waller e Michelle Bowman possam votar por uma redução de 25 pontos-base, "com a economia ainda gerando empregos e grande incerteza sobre o impacto inflacionário das tarifas", o restante do comitê do Fed deve manter a postura cautelosa e seguir "em modo de observação dos dados".

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