O contrato mais líquido do ouro fechou em baixa nesta quarta-feira, 13, caindo pela quarta sessão consecutiva, e após chegarem a sustentar alguma recuperação durante o pregão. Além das perspectivas para dólar e Treasuries mais fortes sob o governo de Donald Trump, o dia contou com a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de outubro nos Estados Unidos, dado amplamente esperado, mas que contou com poucas indicações para os mercados.
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O ouro para dezembro fechou em queda de 0,76%, a US$ 2.586,50 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
O metal precioso tem enfrentado uma pressão descendente significativa desde que Donald Trump venceu as eleições presidenciais dos EUA. O dólar e os títulos dos Treasuries subiram significativamente após a vitória, reduzindo o apelo de portos seguros sem rendimento, como o ouro. Os cortes de impostos e tarifas planejados por Trump também são vistos como suscetíveis de aumentar a inflação, diminuindo as hipóteses de novos cortes consideráveis nas taxas de juros do Federal Reserve (Fed).
O CPI dos Estados Unidos subiu 0,2% em outubro ante setembro, segundo dados com ajustes sazonais publicados hoje pelo Departamento do Trabalho. Na comparação anual, o CPI avançou 2,6% em outubro. A leitura não muda as perspectivas para o Fed, afirma a High Frequency Economics (HFE). A consultoria avalia que um corte de juros no próximo encontro, em dezembro, é "provável, mas não garantido".
Após a divulgação, o mercado reforçou as apostas para um corte de 25 pontos-base em dezembro, de acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group. A chance de o Fed reduzir a taxa em 25 pontos aumentou para 79,1%, ante 58,7% antes da leitura do dado. Já a probabilidade de manutenção dos juros caiu de 41,3% para 20,9%.
*Com informações Dow Jones Newswires.
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