O ouro voltou a fechar em queda nesta sexta-feira, 4, mas teve leve alta na semana. Os ganhos do metal precioso foram limitados pelo relatório de empregos (payroll) de setembro dos Estados Unidos e pelo fortalecimento do dólar, mas tiveram apoio do aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio.
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Nesta sexta, o ouro para dezembro fechou em queda de 0,43%, a US$ 2.667,80 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na semana, entretanto, o metal dourado teve alta de 0,31%, consolidando preços próximo de seu maior nível histórico.
De acordo com análise da Capex.com, o preço do metal precioso ficou limitado por conta do payroll divulgado pelo Departamento do Trabalho norte-americano, que sugere que um pouso suave realmente está sendo alcançando, após trabalho do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) contra a inflação. "A combinação de um dólar mais forte e um mercado de trabalho positivo pode criar um ambiente em que o ouro pode ter dificuldade para se mover além de sua faixa atual", analisa em nota.
Ainda, para a DHF Capital, os dados mostraram uma forte melhora econômica, diminuindo as chances de outro corte de 50 pontos-base (pb) na taxa de juros em um futuro próximo pelo BC americano, o que dificulta ainda mais a alta do metal dourado. "Cortes mais brandos podem deixar o mercado do ouro com menos suporte, limitar a capacidade do metal atingir novos recordes e potencialmente expor o mercado a perdas de curto prazo", explica.
Após a divulgação do payroll, segundo a ferramenta de monitoramento do CME Group, as apostas por um corte menos agressivo, de 25 pb, saltaram de 69,5% para 89,5%.
Por outro lado, a DHF Capital diz que o preço do metal dourado ainda ganha forças pelas preocupações geopolíticas e compras do banco central.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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