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ONS ajusta escoamento de energia entre regiões para reduzir corte de geração

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O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) implementará a partir do próximo sábado, 28 de junho, ajustes nos limites de de energia entre os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN).

A medida propiciará o aumento do escoamento de energia do Nordeste para o Sudeste em até 1,5 gigawatts (GW), especialmente durante o período noturno, o que pode favorecer a redução nos cortes de geração (curtailment no jargão setorial). No entanto, a mudança não terá impacto nos preços da energia de curto prazo, explicaram diretores da instituição.

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A medida ocorre a partir de alterações no Sistema Especial de Proteção (Sep), sensores instalados no sistema de transmissão que monitoram pontos da rede e comandam cortes em caso de necessidade. Originalmente instalados para controle da energia produzida pela hidrelétrica Belo Monte, esses dispositivos foram adaptados para melhorar a capacidade de exportação de energia gerada no Nordeste.

Do volume total de aumento no escoamento de energia, até 900 megawatts (MW) serão adicionados no fluxo do Nordeste para o Sudeste, enquanto outros 600 MW serão ampliados no fluxo do Nordeste para o Norte - de lá, a energia também pode ser transmitida para o Sudeste/Centro-Oeste, onde está o principal centro de carga do País.

No entanto, esse aumento de intercâmbio ocorrerá apenas durante a noite, favorecendo potencial redução de cortes de geração de parques eólicos, mas sem alterar o cenário para as usinas fotovoltaicas.

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Segundo o diretor de Planejamento do ONS, Alexandre Zucarato, o aumento dos limites para o escoamento de energia com a mudança no Sep superou a expectativa do Operador no período noturno, mas não foi alcançado no período diurno. Ainda assim, ele argumenta que a mudança favorecerá a redução do uso de termelétricas.

"Aumentar o limite (de transmissão) significa reduzir a eventual necessidade de geração termelétrica. Vai anular? Não, porque a carga pode subir muito. Se tiver temperatura muito elevada no auge do período seco, vai demandar mais energia. Esses 1,5 GW a mais podem complementar", disse.

Preço

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A despeito dos benefícios esperados, não haverá impacto nos preços da energia.

O diretor de Operação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Christiano Vieira, explicou que os valores do megawatt-hora não serão alterados porque a formação do preço se dá por uma cadeia de modelos matemáticos que não enxergam o sistema nesse nível de detalhe. "Na prática, vamos ter a mesma estrutura de preço, o mesmo sinal de preço, mas no tempo real eu teremos uma maior disponibilidade de alocar geração eólica e geração solar na carga porque teremos menos restrição", afirmou.

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