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OMC eleva projeção para comércio global em 2025, mas corta a de 2026 por efeitos de tarifas

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A Organização Mundial do Comércio elevou as projeções para o crescimento do comércio global de mercadorias neste ano, mas cortou a do próximo, em relatório divulgado nesta terça-feira, 7. Segundo a organização, o ajuste reflete que o impacto completo das tarifas dos EUA será sentido apenas em 2026.

O comércio global de mercadorias crescerá 2,4% em 2025, estima a OMC, nível bem acima do previsto em agosto, de 0,9%, e distante da contração de 0,2% apontada no relatório original, de abril. Em 2026, contudo, a organização espera desaceleração a 0,5%, abaixo do estimado em agosto (1,8%) e em abril (2,5%).

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De acordo com a OMC, esta "inversão de cenários" ocorre após o comércio global de mercadorias crescer mais rápido que o esperado no primeiro semestre de 2025, conforme importadores americanos tentavam se antecipar aos aumentos de tarifas. O comércio também teve apoio de condições macroeconômicas "favoráveis": a desinflação, política fiscal expansiva e mercados de trabalho apertados impulsionaram a renda e os gastos nas maiores economias.

"O avanço do comércio de mercadorias irá desacelerar em 2026, à medida que a economia global arrefece e o impacto completo das tarifas seja sentido por um ano inteiro", destaca o relatório.

Já o comércio global de serviços crescerá 4,6% em 2025 e 4,4% em 2026, segundo a OMC, desacelerando em relação ao avanço de 6,8% em 2024. A projeção também foi revisada em comparação ao levantamento de abril que considerava a influência de tarifas dos EUA, levemente mais forte que os 4% e 4,1% previstos, respectivamente.

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Apesar do primeiro semestre forte e da melhora nas perspectivas, os fluxos de comércio da América do Norte ainda devem cair 3,1% em 2025 e 1% em 2026, contribuindo negativamente para os números globais. Já a Ásia deve ter a maior contribuição positiva em 2025, de 5,3%, mas ficará estável em 2026. A América do Sul terá alta de 2,4% no comércio neste ano, contudo, deve registrar contração de 1,9% no próximo ano.

Os gastos com produtos relacionados a inteligência artificial saltaram no primeiro semestre, particularmente na Ásia e na América do Norte. A OMC projeta que o setor continuará apoiando o crescimento do comércio global e nota que, na América do Sul, o Brasil e o Chile estão se destacando na importação de equipamentos de computação para montar hubs regionais de serviços em nuvem.

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