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Na ata, Copom repete que cenário de incerteza leva a riscos maiores de alta e baixa no balanço

O Comitê de Política Monetária (Copom) repetiu em ata divulgada nesta terça-feira, 5, de sua mais recente reunião que o cenário de maior incerteza leva a riscos maiores de alta e baixa no balanço. Os integrantes do colegiado vêm alertando, no entanto, sob

Cícero Cotrim e Célia Froufe (via Agência Estado)

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Escrito por Cícero Cotrim e Célia Froufe (via Agência Estado)
Publicado em 05.08.2025, 10:26:00 Editado em 05.08.2025, 10:34:53
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O Comitê de Política Monetária (Copom) repetiu em ata divulgada nesta terça-feira, 5, de sua mais recente reunião que o cenário de maior incerteza leva a riscos maiores de alta e baixa no balanço. Os integrantes do colegiado vêm alertando, no entanto, sobre a interpretação desse trecho do documento, que aponta itens de maior e pressão sobre a inflação e explicando que não deve ser apenas observado de forma quantitativa, mas que há também pontos dentro de cada um dos riscos com maior ou menor intensidade e probabilidade de ocorrer.

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"Com relação ao balanço de riscos, avaliou-se que o cenário de maior incerteza segue apresentando riscos mais elevados do que o usual tanto de alta quanto de baixa para o cenário de inflação", trouxe o parágrafo 19 da ata.

Para o colegiado, entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, estão uma desancoragem das expectativas de inflação por período mais prolongado; uma maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada em função de um hiato do produto mais positivo e uma conjunção de políticas econômicas externa e interna que tenham impacto inflacionário maior que o esperado, por exemplo, por meio de uma taxa de câmbio persistentemente mais depreciada.

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Já entre os riscos de baixa, os integrantes do Copom ressaltaram uma eventual desaceleração da atividade econômica doméstica mais acentuada do que a projetada, tendo impactos sobre o cenário de inflação; uma desaceleração global mais pronunciada decorrente do choque de comércio e de um cenário de maior incerteza; e uma redução nos preços das commodities com efeitos desinflacionários.

No parágrafo 20, o comitê se comprometeu a acompanhar o ritmo da atividade econômica, fundamental na determinação da inflação, em particular da inflação de serviços; o repasse do câmbio para a inflação, após um processo de maior volatilidade da taxa de câmbio; e as expectativas de inflação, que se mantêm desancoradas e são determinantes para o comportamento da inflação futura.

"Enfatizou-se que os vetores inflacionários seguem adversos, como resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho, expectativas de inflação desancoradas e projeções de inflação elevadas", trouxe a ata, explicando que esse cenário prescreve uma política monetária em patamar significativamente contracionista por período bastante prolongado para assegurar a convergência da inflação à meta.

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