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Membro do Fed indica apoio a corte de juros 'ao longo do tempo', mas vê equilíbrio 'delicado'

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O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Nova York, John Williams, voltou a indicar que os juros devem cair à frente, em um ambiente de "equilíbrio delicado de riscos" para o mandato duplo da autoridade monetária. "Se o progresso em nossas metas de mandato duplo continuar como na minha previsão básica, prevejo que será apropriado mover as taxas de juros para uma postura mais neutra ao longo do tempo", afirmou, em discurso durante evento do Clube Econômico de Nova York.

O Fed deve tentar manter o mercado de trabalho em equilíbrio para evitar que os efeitos das tarifas se transformem em um aumento mais persistente da inflação, ressaltou Williams.

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"Por outro lado, manter uma postura de 'política muito restritiva por muito tempo' pode aumentar os riscos ao nosso mandato de emprego máximo", salientou o membro do Fed.

Tarifas

O presidente do Federal Reserve de Nova York reconheceu "sinais claros" de que os aumentos das tarifas a importações já estão elevando preços ao consumidor nos EUA, mas disse ainda não ver evidências de um impacto mais persistente e generalizado na inflação.

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Williams disse que os efeitos iniciais são mais evidentes no núcleo de inflação. "Os aumentos de preços para itens expostos a tarifas mais altas estão bem acima do que seria de se esperar com base em tendências passadas e na ausência de tarifas", explicou.

O dirigente acrescentou que, até o momento, o impacto das tarifas tem sido menor que o esperado no começo do ano.

"Mas ainda é cedo e levará tempo para que elas se concretizem plenamente", afirmou ele. "Felizmente, não estou vendo sinais de amplificação ou efeitos secundários das tarifas sobre tendências mais amplas de inflação", pontuou.

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Projeções

O presidente do Federal Reserve de Nova York ainda projetou que as tarifas a importações devem elevar os preços nos EUA entre 1% e 1,5% e que os efeitos devem continuar ao longo do primeiro semestre do ano que vem. "Essa é minha estimativa atual, mas há muita incerteza sobre esses efeitos", admitiu.

O dirigente também prevê crescimento entre 1,25% e 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA este ano. Para a taxa de desemprego, a expectativa dele é de aumento gradual até 4,5% no ano que vem.

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Em relação ao índice de preços de gastos com consumo (PCE, a métrica inflacionária preferida do Fed), Williams acredita que o indicador ficará entre 3% e 3,25% este ano, antes de arrefecer para cerca de 2,5% em 2026 e 2% em 2027.

"Com base no que os dados nos dizem hoje, espero que os efeitos combinados das políticas de comércio e imigração e a incerteza associada continuem a pesar sobre o crescimento", ressaltou o membro do Fed.

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