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Marinho: pasta e governo conduzem estudos para eventual reação se houver efeito de tarifas

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O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse nesta segunda-feira, 4, que a sua pasta e o restante do governo estão conduzindo estudos para avaliar a eventual necessidade de reagir caso as tarifas sobre produtos brasileiros anunciadas pelos Estados Unidos entrem em vigor e produzam impactos. Qualquer decisão só será tomada depois do dia 6, quando passam a valer as tarifas, ele disse.

"Nós temos que aguardar as consolidações para poder tomar a decisão, para ter base real e concreta para tomar a decisão. Isso vale para todos os setores que ainda não saíram da lista de tarifas, a gente está olhando cada setor, evidentemente, no detalhe", disse Marinho durante entrevista coletiva para comentar o Caged de junho.

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O ministro lembrou que a incerteza sobre as medidas é grande. Ele disse que há estudos da indústria e do comércio nas mãos da pasta. A partir de uma relação de empresas que poderiam ser afetadas pelas tarifas, é possível projetar quais seriam as repercussões econômicas. O ministério e o governo podem, a partir disso, orientar a tomada de decisões, afirmou.

Marinho pediu que haja "tranquilidade" em relação ao tarifaço, afirmando que "o mundo não vai acabar." Ele reiterou a disposição do governo brasileiro para negociar aspectos comerciais com os Estados Unidos e quaisquer outros países. Segundo o ministro, o próprio presidente norte-americano, Donald Trump, parece não estar totalmente convencido da decisão sobre as tarifas.

"Nós não enxergamos qualquer viabilidade em pensar um tarifaço da magnitude anunciada pelo presidente Trump. Aliás, ele próprio, acho, não tem tanta convicção, no sentido de que voltou atrás num bocado de setores relacionados", disse o ministro do Trabalho.

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PAT

Marinho afirmou ainda que é possível haver um prazo de transição para a limitação do Merchant Discount Rate (MDR) do vale-refeição (VR) e vale-alimentação (VA), como parte das mudanças no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).

"É possível que a gente considere um prazo de transição", disse ele. "Estamos entrando em uma nova etapa de mês, espero que esse mês a gente consiga consolidar as mudanças."

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Escala 6x1

O ministro do Trabalho e Emprego também classificou a jornada 6x1 como a "mais cruel". Mas, indagado durante entrevista coletiva nesta segunda-feira sobre se o governo vai dedicar esforços à pauta da mudança na jornada no segundo semestre, ele defendeu que qualquer mudança precisa respeitar as necessidades de cada setor econômico.

"Tranquilizando o mundo empresarial, sempre em qualquer jornada máxima e qualquer grade curricular de jornada, você tem que respeitar as necessidades dos setores econômicos, porque tem atividade que necessita de funcionar 24 horas por dia, 365 dias do ano", disse o ministro. "Mas não significa que o trabalhador, que a trabalhadora, tem que cumprir essa jornada."

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Na entrevista coletiva para comentar os dados do Caged de junho, Marinho disse que é possível reduzir a jornada máxima de trabalho do Brasil. Com isso, pode-se introduzir a possibilidade de acabar, "de uma vez ou gradativamente", com a jornada 6x1, ele afirmou.

O ministro defendeu o papel de negociações e convenções coletivas para pensar a grade da jornada de cada categoria. "Então, acho que esse é um importante recado para ser considerado, e não achar que nós vamos ter uma lei que vai enquadrar os horários, que aí seria muito difícil, imagino eu", disse.

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