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Marinho: em grande parte, o que interfere no trabalho no Brasil é a política de juros

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O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, voltou a criticar nesta segunda-feira, 30, o atual patamar da taxa básica de juros. Ele classificou a Selic em 15,00% ao ano como "excessivamente alta" e a chamou de "armadilha". "Nós somos escravos do juro alto, vocês sabem que juros atrapalham um bocadinho. Se não fossem os juros nesse patamar, seguramente poderíamos estar crescendo mais", disse ele em coletiva de imprensa para detalhar o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de maio.

Sobre a velocidade de criação de postos de trabalho menor do que a do ano passado (com saldo de empregos de janeiro a maio de 2025 4,9% menor que no mesmo período de 2024), ele disse: "Quem sabe isso deixa o pessoal do Banco Central feliz e possa iniciar o processo de redução dos juros."

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O ministro afirmou ainda não enxergar impacto das guerras na empregabilidade, mas, sim, a política de juros. "Não vejo que as guerras têm influenciado por enquanto aqui na economia brasileira. Eventualmente, o comportamento do governo americano também pode influenciar alguma coisa, mas em grande parte mesmo, o que eu consigo enxergar aqui nos elementos que trabalho é a política de juros."

Questionado sobre as projeções do mercado de que a Selic encerre 2025 em 15,00% e 2026 em 12,50% ao ano, ele respondeu que "temos que cortar os pulsos" se o BC mantiver a taxa em dois dígitos até fim do governo. "Nem li o Focus, me recuso a acreditar nisso, não é possível um negócio desse. Espero que tenham mais juízo na turma que tem essa bússola", disse.

Marinho defendeu que o País precisa de mais produção para conter a inflação, não menos. Na visão dele, há sazonalidades que deveriam ser consideradas e aumentar juros "sacrifica" a sociedade "sem mudar absolutamente nada no preço". "É um tema que eu nem gosto de falar para não me meter nessa seara", completou.

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Ao final da coletiva, perguntado sobre a regulamentação do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), Marinho disse que o texto está na Casa Civil e que, "se Deus quiser, sai logo", sem fornecer mais detalhes.

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