Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Economia

publicidade
MAIS ENCARGOS

Mais caro! Governo avalia novo aumento na 'taxa das blusinhas'

O governo Lula estuda a possibilidade de aumentar ainda mais os impostos sobre compras realizadas em sites internacionais

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Mais caro! Governo avalia novo aumento na 'taxa das blusinhas'
AutorA medida, que atende às pressões do varejo nacional, promete causar impacto significativo no bolso dos consumidores - Foto: Divulgação/Shein

Os impostos sobre as compras realizadas em sites internacionais - a famosa 'taxa das blusinhas' - deve pesar ainda mais no bolso. Isso porque o governo avalia a possibilidade de aumentar ainda mais os encargos sobre produtos vindos do exterior. A medida deve ser debatida no Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados (Comsefaz) na próxima quinta-feira (5).

A alíquota do ICMS no Programa Remessa Conforme deve subir de 17% para 25%. A medida, que atende às pressões do varejo nacional, promete causar impacto significativo no bolso dos consumidores e nas plataformas de compras internacionais, como Shein, Shopee e AliExpress.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

De acordo com informações divulgadas pelo colunista Lauro Jardim, de O Globo, o objetivo é reforçar a competitividade do varejo nacional frente às plataformas estrangeiras. Contudo, a proposta levanta preocupações sobre os efeitos nos preços de produtos importados e no comportamento de consumo dos brasileiros.

Efeitos da taxação nas importações

O Programa Remessa Conforme já vem modificando o cenário das importações no Brasil. Dados recentes da Receita Federal mostram que, desde a implementação da “taxa das blusinhas”, as importações caíram 40%.

publicidade

- LEIA MAIS: Cortes no governo Lula podem paralisar a PF e agravar combate ao crime

Essa taxa incide sobre compras internacionais abaixo de US$ 50 e, até agora, já gerou R$ 533 milhões em arrecadação federal.

Caso os números se mantenham, a projeção é de que o governo arrecade cerca de R$ 2 bilhões em 2025. No entanto, a redução das importações já é evidente. Em julho, antes da aplicação das taxas, foram registradas 18,4 milhões de remessas com valores até US$ 50, somando R$ 1,5 bilhão. Em agosto, após a taxação, esse número caiu para 10,9 milhões de pacotes, totalizando R$ 822 milhões.

publicidade

A tendência de queda também aparece nos dados trimestrais. Entre abril e junho, os brasileiros compraram 51,3 milhões de produtos importados. Após a implementação das taxas, o número caiu para 34 milhões no trimestre de agosto a outubro.

Taxação e competitividade

O Programa Remessa Conforme foi criado com a promessa de facilitar e regulamentar as importações. Atualmente, ele conta com a adesão de 30 varejistas, e os impostos são cobrados no ato da compra.

publicidade

Isso inclui um imposto federal de 20% em compras de até US$ 50 e de 60% para valores acima, além do ICMS estadual de 17%.

No entanto, com a possível elevação da alíquota do ICMS para 25%, o impacto nas plataformas internacionais deve ser ainda maior.

Para representantes do varejo nacional, a medida tem sido positiva. Segundo eles, o programa tem incentivado consumidores a voltarem a comprar em lojas locais. Dados do setor apontam um crescimento de 4,5% no varejo nacional apenas entre agosto e setembro deste ano.

publicidade

?? Clique aqui e receba nossas notícias pelo WhatsApp ou convide alguém para fazer parte dos nossos grupos

Polêmica da Taxa das Blusinhas em debate

Apesar dos ganhos para o varejo nacional, a proposta não está livre de críticas. Especialistas alertam que o aumento do ICMS pode elevar ainda mais os preços dos produtos importados, restringindo o acesso dos consumidores a itens populares.

publicidade

Além disso, há dúvidas sobre como as mudanças afetarão a arrecadação a longo prazo, já que a redução no volume de importações pode acabar compensando o aumento na alíquota.

O governo enfrentará um dilema: atender às demandas do varejo nacional ou preservar as condições para que consumidores continuem comprando produtos de plataformas estrangeiras. O resultado dessa decisão será crucial para moldar o futuro das compras internacionais e do mercado local no Brasil.

Fonte: Click Petróleo e Gás.

publicidade

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Economia

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline