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Lula diz que pretende criar 'sociedade de classe média' com políticas de inclusão social

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta sexta-feira, 10, que pretende criar uma "sociedade de classe média" no Brasil a partir de políticas de inclusão social. A declaração foi feita durante o lançamento da nova linha de crédito imobiliário, no Centro de Convenções Rebouças, na capital paulista.

"Há uma necessidade da gente continuar fazendo política de inclusão social para ver se a gente faz as pessoas subirem um degrau na escala social, para que a gente crie uma espécie de sociedade de classe média", afirmou Lula, destacando ainda que ninguém gosta de ser pobre e que é responsabilidade do Estado zelar pelas classes mais baixas.

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O presidente também rebateu as críticas feitas aos programas do governo, afirmando que 90% dos brasileiros são beneficiados com os projetos liderados pelo governo federal.

Derrota na MP do IOF

Citando a derrota do governo na MP com alternativas à alta do IOF, ocorrida na quarta-feira, 8, o presidente declarou que ricos, fintechs e bets não querem pagar uma "merreca" de tributos.

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"Muita gente faz muitas críticas às políticas de inclusão social que nós fazemos, que é muito dinheiro para Bolsa Família e Pé-de-meia, mas acontece que somos uma sociedade em que 90% ganham menos de R$ 5 mil por mês", declarou Lula.

O presidente também brincou com o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), afirmando que, no passado, o Brasil era uma "república de invasão de condomínio" e questionando se o parlamentar, que é uma liderança do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST), vivia essa época.

"Todo mundo sabe que esse País virou uma república de invasão de condomínio. O Boulos está aqui, eu não sei se Boulos era da época de invadir condomínio", brincou o petista.

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Novo modelo de crédito imobiliário

Lula participou nesta sexta-feira do lançamento do novo modelo de crédito imobiliário lançado pelo governo federal. A proposta do governo pretende corrigir o esgotamento da poupança como fonte de financiamento imobiliário e criar uma transição para um modelo mais flexível e sustentável.

No novo mecanismo, a cada real emprestado no crédito habitacional, os bancos vão poder usar o mesmo valor em recursos da poupança livremente por até cinco anos, um prazo prorrogável mediante a concessão de novos financiamentos.

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Hoje, 65% dos recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE) precisam ser direcionados para o crédito imobiliário, enquanto 20% são recolhidos como compulsório pelo BC e 15% são de uso livre. Inicialmente, a autoridade monetária deve liberar cinco pontos porcentuais do compulsório para o uso das instituições que aderirem ao modelo, com impacto estimado entre R$ 20 bilhões e R$ 25 bilhões no crédito imobiliário.

Nos recursos liberados, 80% deverão ser aplicados no Sistema de Financiamento Habitacional (SFH), com taxa de juros máxima de 12% ao ano, e os 20% restantes no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), que opera a taxas de mercado. A divisão valerá inclusive para os valores liberados do compulsório.

O novo modelo será implementado gradualmente até o fim de 2026, em fase de testes, e deve entrar em pleno funcionamento em 2027. O período de transição foi um pedido do setor da construção civil, que alertou para o risco de rupturas bruscas no sistema de crédito.

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