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Lula diz que Brasil não quer ser tratado como 'moleque' e que País tem maturidade suficiente

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta sexta-feira, 29, que o Brasil não quer ser tratado como "moleque" nas negociações tarifárias com os Estados Unidos e voltou a defender que o Brasil direcione para outros países a produção

Gabriel Hirabahasi e Naomi Matsui (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriel Hirabahasi e Naomi Matsui (via Agência Estado)
Publicado em 29.08.2025, 17:33:00 Editado em 29.08.2025, 17:40:56
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta sexta-feira, 29, que o Brasil não quer ser tratado como "moleque" nas negociações tarifárias com os Estados Unidos e voltou a defender que o Brasil direcione para outros países a produção que não for vendida para o país governado por Donald Trump. "O Brasil não quer ser tratado como moleque. O Brasil já tem maturidade suficiente para ser respeitado. Não é porque alguém é mais rico que eu que pode falar mais grosso comigo, não. Não pode", declarou, durante visita a obras da Avenida Prefeito Newton Cardoso, em Contagem (MG).

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Lula reafirmou que o Brasil está disposto a conversar com os Estados Unidos e repetiu "Quando quiserem negociar, o 'Lulinha Paz e Amor' estará de volta."

O presidente afirmou, no entanto, que não há interlocutor dos Estados Unidos e lembrou da reunião que o secretário do Tesouro daquele país, Scott Bessent, cancelou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. "Não tem ninguém querendo negociar do lado americano. Na semana passada, o secretário de Tesouro americano tinha uma audiência com o ministro Fernando Haddad. Ele suspendeu a reunião com Haddad e foi atender Eduardo Bolsonaro para contar mentiras para ele lá nos Estados Unidos."

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O petista disse, porém, que, "por enquanto", o governo tem "muita tranquilidade" e tem socorrido os empresários brasileiros afetados pela taxação: "O governo tem tomado todas as medidas para proteger os nossos empresários exportadores e nossos trabalhadores. Por isso, a primeira medida foi fazer uma reunião e colocar R$ 30 bilhões de crédito para um primeiro enfrentamento a possíveis prejuízos."

Lula voltou a defender que o Brasil expanda os negócios com outros países. "Não é só o dinheiro que vai resolver. Se não quiser vender para alguém, temos que procurar outro alguém. Se alguém não quiser comprar nosso produto, não temos que ficar chorando o leite derramado. Vamos procurar outro comprador para nosso produto", falou.

As declarações foram feitas durante evento em Contagem para anunciar novas propostas habilitadas pelo Novo PAC 2025 para todo o Brasil, nos eixos Mobilidade Grandes e Médias Cidades e Renovação de Frota.

O evento também contou com a presença dos ministros das Cidades, Jader Barbalho Filho; de Minas e Energia, Alexandre Silveira; e da Casa Civil, Rui Costa; do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG); da prefeita de Contagem, Marília Campos, além de outros.

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