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Lucro da Kepler Weber cai 13,5% no 3º trimestre, para R$ 51,6 milhões

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A Kepler Weber registrou lucro líquido de R$ 51,6 milhões no terceiro trimestre de 2025, queda de 13,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita líquida somou R$ 423,3 milhões, retração de 3,6%, enquanto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 73,6 milhões, baixa de 20,8% frente ao terceiro trimestre de 2024.

Segundo a administração, o trimestre marca o início de uma recuperação gradual após um primeiro semestre pressionado por crédito caro, juros elevados e preços menores das commodities agrícolas. "A gente começa a ver a recuperação que vinha sendo esperada desde o início do ano. O segundo semestre já iniciaria uma recuperação e a gente vê isso claramente no terceiro trimestre", afirmou o CEO, Bernardo Nogueira.

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De acordo com ele, o desempenho do período veio melhor que o do segundo trimestre, refletindo a retomada das entregas e maior eficiência operacional. "Mesmo com uma queda em relação ao ano passado, o Ebitda já começa a fechar essa diferença e apresenta um crescimento importante frente ao segundo trimestre", disse. A margem Ebitda subiu para 17,4%, avanço de 5,2 pontos porcentuais sobre o trimestre anterior, quando havia ficado em 12,2%.

No acumulado de nove meses, a margem Ebitda ficou em 15,1%, enquanto a margem líquida alcançou 12,2%. "A gente volta a superar os 15% de Ebitda", destacou Nogueira. Ele afirmou que a expectativa é de que o quarto trimestre mantenha resultados estáveis, "em um patamar mais saudável do que foi o primeiro semestre".

O CFO Renato Arroyo afirmou que a pressão nos resultados permanece concentrada no lucro bruto, diante de um ambiente de crédito restrito e custos financeiros elevados. "Ainda há muita pressão de preço por conta do cenário desafiador de crédito e juros", disse. Segundo ele, as despesas seguem sob controle. "Os nossos custos internos, como CPV e SG&A, são super bem controlados." As despesas gerais e administrativas somaram R$ 23,6 milhões, o equivalente a 5,6% da receita líquida, praticamente estáveis na comparação anual. A margem bruta encerrou o trimestre em 24,9%, queda de 5 pontos porcentuais em relação a um ano antes.

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Entre os segmentos, Negócios Internacionais cresceu 23,6%, para R$ 63,3 milhões, impulsionado pela Argentina e novos projetos na América do Sul. Portos e Terminais somou R$ 34,3 milhões (+97,4%) e Reposição e Serviços avançou 10,8%, para R$ 79,9 milhões.

Em sentido oposto, Fazendas recuou 3,2%, para R$ 137,1 milhões, e Agroindústrias caiu 30,6%, para R$ 108,7 milhões, afetado por uma base de comparação forte em 2024.

"Temos alguns bons negócios fechados para 2026", afirmou Nogueira. A base de clientes faturados cresceu 13% no trimestre. "Mesmo num momento de crise, a gente está conseguindo ter uma boa cobertura de mercado e atrair muitos clientes", acrescentou o CEO.

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