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Ishiba diz que Japão não comprará produtos dos EUA apenas por equilíbrio na balança comercial

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O Japão está disposto a equilibrar o comércio com os EUA, mas não comprará mais produtos americanos apenas com esse propósito, afirmou o primeiro-ministro do país, Shigeru Ishiba.

"Nós cooperaríamos na redução do déficit comercial dos EUA com o Japão, mas nossa abordagem fundamental é proteger os interesses nacionais, focando investimentos em vez de tarifas", disse Ishiba, durante debate com outros líderes partidários, nesta quarta-feira, 2.

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As declarações de Ishiba vêm em um momento em que o presidente dos EUA, Donald Trump, eleva a pressão sobre o Japão antes do prazo de 9 de julho para fechar um acordo comercial ou passar a pagar as chamadas "tarifas recíprocas".

"Não tenho certeza se fecharemos um acordo. Com o Japão, duvido", disse Trump ontem a repórteres.

Trump ameaçou impor tarifas de 30% a 35% sobre os produtos japoneses, com a queixa de que Tóquio não está comprando mais bens americanos, como carros, arroz ou petróleo.

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Ishiba demonstrou firmeza em relação à possibilidade de concessões de importação, indicando que o Japão só comprará produtos que estejam alinhados com seus interesses e padrões nacionais.

"Carros fabricados nos EUA - aqueles com direção à esquerda, de tamanho grande e baixa economia de combustível - simplesmente não serão vendidos aqui", disse o primeiro-ministro. "Precisamos discutir com os EUA como produzir veículos adequados e trazê-los para o mercado japonês, considerando os padrões de segurança do Japão," acrescentou.

Se as vendas de carros japoneses nos EUA caírem como resultado de atritos comerciais, o governo japonês tomará medidas para impulsionar a demanda doméstica e buscar outros destinos de exportação de forma a proteger nossa indústria automobilística, disse Ishiba.

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Ishiba enfatizou novamente a contribuição do Japão para a economia americana, dizendo que o país asiático fez grandes investimentos nos EUA e criou muitos empregos lá.

Partidos de oposição no Japão vêm criticando o governo Ishiba por ainda não ter chegado a um acordo comercial, com o argumento de que as tarifas já estão afetando o sentimento de empresas e consumidores.

O principal negociador do Japão, Ryosei Akazawa, esteve em Washington para várias rodadas de negociações, mas disse recentemente que ainda há áreas onde os EUA e o Japão não estão alinhados.

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"Não acredito que devamos chegar a um compromisso sobre tudo com os EUA quando ele contrariar nossos interesses nacionais", afirmou Ishiba. Fonte: Dow Jones Newswires*.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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