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Inflação prévia de abril é de 0,43%, com alta causada por alimentos

Dos nove grupos pesquisados pelo IBGE, oito apresentam alta, com destaque para o de alimentação e bebidas

Da Redação

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Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Icone Camera Foto por VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Escrito por Da Redação
Publicado em 25.04.2025, 11:47:10 Editado em 25.04.2025, 11:47:23
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A prévia da inflação oficial registrou 0,43% em abril, pressionada pelos preços dos alimentos e itens de saúde. O resultado, apurado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), representa desaceleração em relação a março, quando ficou em 0,64%.

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Em 12 meses, o índice soma 5,49%. Em abril do ano passado, o IPCA-15 marcou 0,21%.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Dos nove grupos pesquisados pelo IBGE, oito apresentam alta, com destaque para o de alimentação e bebidas, que acelerou de 1,09% para 1,14% na passagem de março para abril, respondendo por 0,25 ponto percentual do IPCA-15 deste mês.

O grupo saúde e cuidados pessoais passou de inflação de 0,35% para 0,96% no mesmo período. Os dois grupamentos juntos representam 88% da prévia de inflação do mês.

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Confira a variação e os impactos dos grupos na prévia da inflação de abril:

Alimentação e bebidas: 1,14% (0,25 ponto percentual)

Saúde e cuidados pessoais: 0,96% (0,13)

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Despesas pessoais: 0,53% (0,06)

Vestuário: 0,76% (0,04)

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Comunicação: 0,52% (0,02)

Artigos de residência: 0,37% (0,01)

Habitação: 0,09% (0,01)

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Educação: 0,06%, (0)

Transportes: -0,44% (-0,09)

Alimentos e saúde

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No grupo alimentos e bebidas, a alimentação no domicílio, que tinha subido 1,25% em março, passou para alta de 1,29% em abril. As maiores pressões vieram do tomate (32,67%), café moído (6,73%) e do leite longa vida (2,44%).

Já a alimentação fora do domicílio subiu (0,77%), aceleração ante março, quando tinha ficado 0,66% mais alta. Os impactos principais em abril vieram do lanche (1,23%) e da refeição (0,50%).

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O grupo saúde e cuidados pessoais teve forte influência dos itens higiene pessoal (1,51%) e produtos farmacêuticos (1,04%). No fim de março, o governo autorizou o reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos. Os planos de saúde encareceram 0,57%.

Transportes

Os transportes, único grupo que teve deflação (queda de preços) entre as prévias de março e abril, foi influenciado pelo preço das passagens aéreas, que recuaram 14,38%, representando alívio de 0,11 ponto percentual no IPCA-15. Esse foi o maior impacto negativo de todo o índice.

Os combustíveis também representaram um refresco para o bolso dos brasileiros, com redução média de 0,38% nos preços. Houve variação negativa do etanol (0,95%), gás veicular (0,71%), óleo diesel (0,64%) e gasolina (0,29%).

Prévia x IPCA

O IPCA-15 tem basicamente a mesma metodologia do IPCA, a chamada inflação oficial, que serve de base para a política de meta de inflação do governo: 3% em 12 meses, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

A diferença está no período de coleta de preços e na abrangência geográfica. Na prévia, a pesquisa é feita e divulgada antes mesmo de acabar o mês de referência. Em relação à divulgação atual, o período de coleta foi de 18 de março a 14 de abril.

Ambos os índices levam em consideração uma cesta de produtos e serviços para famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos. Atualmente o mínimo é de R$ 1.518.

O IPCA-15 coleta preços em 11 localidades do país (as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, de Porto Alegre, Belo Horizonte, do Recife, de São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.); e o IPCA, 16 localidades (inclui Vitória, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju). O IPCA cheio de abril será divulgado em 9 de maio.

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