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Incorporadora BRZ combina negócios com antiga CR2 e ingressa na bolsa

Após tentativas frustradas de abril capital e ingressar na bolsa de valores, a incorporadora mineira BRZ encontrou um novo caminho para alcançar seu objetivo. A BRZ assinou um memorando de entendimento para combinação dos negócios com a Fica Empreendiment

Circe Bonatelli (via Agência Estado)

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Escrito por Circe Bonatelli (via Agência Estado)
Publicado em 14.08.2025, 14:15:00 Editado em 14.08.2025, 14:28:14
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Após tentativas frustradas de abril capital e ingressar na bolsa de valores, a incorporadora mineira BRZ encontrou um novo caminho para alcançar seu objetivo. A BRZ assinou um memorando de entendimento para combinação dos negócios com a Fica Empreendimentos (antiga CR2), empresa que é listada na bolsa desde 2007, mas que vinha apresentando um nível pequeno de atividades operacionais nos últimos anos.

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Pelo acordo, a nova companhia resultante da fusão terá 85% de participação da BRZ e 15% da Fica. No novo grupo, o nome e a marca da BRZ serão mantidos, e as ações vão ganhar um novo ticker na B3. "Esta é uma transformação estratégica. A BRZ leva sua escala, crescimento e modelo de negócios para o mercado de capitais, mantendo sua identidade e cultura", afirma o presidente do conselho de administração da BRZ, Marcelo Tolentino, em nota.

A BRZ é uma empresa em crescimento, com atuação focada no mercado imobiliário do segmento popular, voltada ao Minha Casa Minha Vida (MCMV). A incorporadora atua em 34 cidades nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Em 2024, teve lançamentos, vendas e receita líquida na ordem de R$ 1 bilhão. O patrimônio líquido está em R$ 280 milhões.

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Por sua vez, a Fica é uma das incorporadoras listadas em Bolsa após a primeira onda de aberturas de capital (IPOs, na sigla em inglês). Anos mais tarde, suspendeu novos projetos durante a crise que se instaurou no mercado imobiliário nos idos de 2014 a 2016. Não chegou a ficar à beira da falência - como PDG e Viver, que recorreram à recuperação judicial -, mas saiu de cena após resultados negativos. Hoje, atua apenas em São Paulo e Rio de Janeiro, com operações bastante enxutas. Em 2024, fez apenas um lançamento e teve receita líquida anual de R$ 2,5 milhões. Fechou o ano com patrimônio líquido de R$ 79 milhões. Um dos seus principais ativos é um terreno de 2,9 milhões de metros quadrados no Rio, voltado para empreendimentos do Minha Casa Minha Vida.

A BRZ tentou abrir o capital em 2020, mas teve que recuar após a chegada da pandemia. Ao combinar negócios com a Fica, ela 'toma um atalho' para ingressar no mercado de capitais, considerando que nos últimos anos já havia preparado sua estrutura de governança corporativa para esse movimento.

"Esta operação foi cuidadosamente estruturada para gerar valor e proteger o acionista minoritário da Fica, ao mesmo tempo em que cria uma nova companhia com a reconhecida excelência operacional da BRZ no Minha Casa Minha Vida", afirmou o presidente do conselho da Fica, Alexandre Coelho, em nota.

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