Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Economia

publicidade
ECONOMIA

IG4 adquire dívidas da Novonor e passará a deter 34,3% da Braskem em negócio de R$ 20 bi

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Chega ao fim a negociação para a venda da participação da Novonor, a antiga Odebrecht, na Braskem. A gestora de investimentos IG4 irá adquirir dívidas de cerca de R$ 20 bilhões que a Novonor tem com os bancos Itaú Unibanco, Santander, Bradesco, Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Se o negócio for aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a gestora se tornará sócia da empresa. Somadas as ações preferenciais e ordinárias (com direito a voto) da Braskem, o fundo assessorado pela IG4 terá 50,1% do capital votante e 34,3% do capital total da companhia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

O acordo prevê a criação de dois fundos. Um deles é o Shine I Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FDIC), da gestora Vórtx Capital e assessorado pela IG4 Sol. Neste fundo ficarão os créditos que originalmente os bancos têm a receber da Nonovor.

Eles deverão ser quitados com a venda das ações da Braskem, com os recursos sendo repassados às instituições financeiras. A venda dessas ações depende, no entanto, da recuperação de valor de mercado da petroquímica, o que pode levar cinco anos.

Em outra estrutura, um fundo de investimentos em participações (FIP), a Novonor deverá transferir todas as suas ações ordinárias (com direito a voto) na Braskem. Por meio desse fundo, haverá o controle compartilhado da petroquímica entre o IG4 e a Petrobras.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Segundo comunicado da Novonor, o acordo de exclusividade anunciado nesta segunda-feira, 15, é válido por 60 dias. "Com as premissas estabelecidas, as partes darão andamento às tratativas relacionadas à potencial operação, atendendo de forma ordenada os aspectos jurídicos e de governança, sempre com o objetivo de concluir positivamente o processo e gerar valor para a companhia petroquímica", escreve a empresa.

De acordo com pessoas próximas à negociação, 4% das ações preferenciais da Braskem permanecerão com a Novonor, livre de ônus e sem quaisquer direitos de governança ou acionários, além dos previstos na legislação societária brasileira.

Próximo passo é acordo com Petrobras

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Após a aprovação pelo Cade e outras autoridades, espera-se que um novo acordo de acionistas seja executado entre o fundo para o qual migrarão as ações da Braskem e a Petrobras, estabelecendo o controle da petroquímica.

Ainda segundo pessoas ligadas às negociações, após finalizada a transação, a Novonor não será parte deste acordo e não exercerá mais nenhuma influência sobre a governança da companhia. A atual equipe de gestão da Braskem e os conselheiros existentes permanecem inalterados, garantindo a plena continuidade operacional, disseram essas pessoas.

Em paralelo ao acordo para compra das ações, a IG4 trabalha em um plano abrangente de reestruturação e criação de valor a longo prazo, a ser implementado somente após o fechamento da transação e a implementação do novo acordo de acionistas entre o FIP e a Petrobras.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para pessoas próximas ao negócio, a transação é puramente acionária e não envolve mudanças operacionais imediatas na Braskem. A expectativa para os acionistas minoritários é que a transação proporcione maior estabilidade de "governança, previsibilidade e clareza estratégica de longo prazo".

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Economia

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline