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Ibovespa opera em alta com influência externa, sem abandonar cautela com tarifas

O aumento do apetite por risco no exterior é influência positiva para a bolsa brasileira, que opera em alta desde a abertura do pregão nesta segunda-feira, 4. Com o dólar enfraquecido mundialmente e a grande maioria das bolsas em alta, o Índice Bovespa, p

Paula Dias (via Agência Estado)

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Escrito por Paula Dias (via Agência Estado)
Publicado em 04.08.2025, 12:11:00 Editado em 04.08.2025, 12:19:03
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O aumento do apetite por risco no exterior é influência positiva para a bolsa brasileira, que opera em alta desde a abertura do pregão nesta segunda-feira, 4. Com o dólar enfraquecido mundialmente e a grande maioria das bolsas em alta, o Índice Bovespa, principal indicador da B3 manteve-se acima da marca dos 133 mil pontos e só não evoluiu com mais consistência devido à queda expressiva dos preços do petróleo, que derrubaram os papéis da Petrobrás.

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A cautela com a ofensiva tarifária dos Estados Unidos permaneceu no pano de fundo dos negócios, com os investidores avaliando as chances de que um telefonema entre os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos EUA, Donald Trump, realmente ocorra nos próximos dias, a tempo de mitigar os efeitos da sobretaxa a produtos brasileiros que entra em vigor na próxima quarta-feira.

"Um clima um pouco mais ameno ocorre nos mercados neste início de semana, mas o momento ainda é de pouco de cautela pois poderemos ter volatilidade à frente. O mercado vai acompanhar novos dados da economia americana, por conta da forte dicotomia dos dados divulgados na semana passada nos Estados Unidos, com PIB forte, mas dados do mercado de trabalho abaixo do esperado, o que aumentou as chances de redução de juros no país", afirma Bruna Sene, analista de renda variável da Rico.

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Os sinais de maior chance de corte de juros nos EUA foram reforçados por outros fatores, como o voto de dois dirigentes do Fed nesse sentido e o pedido de demissão da diretora do Federal Reserve Adriana Kugler. A saída da diretora é vista como a abertura de um caminho para que Trump coloque em seu lugar alguém alinhado à sua visão, em defesa do afrouxamento monetário.

"Há uma quantidade de recursos gigantesca empoçada nos Treasuries que será direcionada às bolsas quando os juros começarem a cair nos EUA", afirma Victor Borges, operador de renda variável da Manchester Investimentos, justificando o sinal positivo para as bolsas em diversas regiões do mundo.

Às 12h04, o Ibovespa tinha alta de 0,52%, aos 133.122,35 pontos. Petrobras ON e PN recuavam 0,26% e 0,22%, nesta ordem, enquanto Vale ON subia 0,41%.

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