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Hassett diz que Fed pode rejeitar opiniões de Trump se for escolhido presidente do BC dos EUA

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Um dos principais candidatos à indicação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à presidência do Federal Reserve (Fed), Kevin Hassett afirmou que submeteria as opiniões do presidente aos membros do Fed para avaliação, mas que eles poderiam rejeitá-las, se assim desejassem, quando decidissem sobre as taxas de juros.

Em entrevista neste domingo, 14, ao programa Face the Nation, da CBS News, Hassett afirmou que continuaria conversando com Trump caso se tornasse presidente do Fed. Mas, ao ser questionado se as ideias de Trump sobre juros teriam o mesmo peso que as dos integrantes do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Fed, Hassett respondeu: "Não, não teriam peso nenhum".

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"A opinião dele importa se for boa, se for baseada em dados", continuou Hassett. "E então, se você for ao comitê e disser: Bem, o presidente apresentou este argumento e é um argumento realmente sólido, eu acho, o que vocês acham?, se eles o rejeitarem, votarão de forma diferente."

Os comentários de Hassett vêm à tona enquanto Trump faz entrevistas finais com potenciais substitutos para o atual presidente do Fed, Jerome Powell. Trump enfatizou que espera que o indicado para comandar o Fed corte drasticamente a taxa básica de juros do banco central, atualmente na faixa entre 3,50% e 3,75%.

Trump afirmou que a taxa deveria ser reduzida para 1% ou menos, uma visão compartilhada por praticamente nenhum economista. A franqueza de Trump gerou preocupações sobre a independência do Fed em relação à política do dia a dia, independentemente de quem ele nomear.

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Até a primeira eleição de Trump, em 2016, presidentes de ambos os partidos, por várias décadas, evitaram comentar publicamente as decisões do Fed e, em geral, também se abstiveram de fazê-lo em privado. Economistas costumam acreditar que um Fed politicamente independente é mais eficaz no combate à inflação, pois pode adotar medidas impopulares para conter os preços, como o aumento das taxas de juros.

Na sexta-feira, porém, Trump declarou que "certamente deveria ter um papel nas conversas com quem quer que seja o chefe do Fed" sobre as taxas de juros. "Eu me saí muito bem. Ganhei muito dinheiro, sou muito bem-sucedido", disse ele. "Acho que minha voz deve ser ouvida."

O Wall Street Journal noticiou, na sexta-feira, que Kevin Warsh, pesquisador da Hoover Institution, de tendência conservadora, e ex-governador do Fed, seria o favorito de Trump para substituir Powell, cujo mandato termina em maio do ano que vem. Mas Trump já havia insinuado que poderia escolher Hassett. "Acho que os dois Kevins são ótimos", disse Trump ao jornal.

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Hassett, por sua vez, disse hoje que "no fim das contas, o trabalho do Fed é ser independente". "No fim das contas, é um comitê que vota. E eu ficaria feliz em conversar com o presidente todos os dias até que ambos morramos, porque é muito divertido."

*Fonte: Associated Press

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