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Haddad vê expectativas de inflação sendo reancoradas, para abrir espaço para queda da Selic

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 16, que a equipe econômica está conseguindo reancorar as expectativas de inflação e avaliou que, com isso, vai se abrir um espaço para o Banco Central iniciar o ciclo de cortes da Selic. Ele

Francisco Carlos de Assis e Cícero Cotrim (via Agência Estado)

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Escrito por Francisco Carlos de Assis e Cícero Cotrim (via Agência Estado)
Publicado em 16.09.2025, 12:33:00 Editado em 16.09.2025, 12:40:38
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 16, que a equipe econômica está conseguindo reancorar as expectativas de inflação e avaliou que, com isso, vai se abrir um espaço para o Banco Central iniciar o ciclo de cortes da Selic. Ele não se comprometeu com uma previsão de quando a Selic poderá começar a cair, mas disse que tudo leva a crer que o ciclo de cortes vai começar nos próximos meses.

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"Tudo leva a crer que o ciclo de corte da Selic vai começar nos próximos meses", disse Haddad, ao participar, de maneira remota, da abertura do J.Safra Investment Conference, nesta terça-feira, em São Paulo.

Ainda de acordo com o ministro, a economia vai reagir muito rapidamente à queda dos juros.

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Haddad destacou que a economia está se beneficiando de uma taxa de câmbio que caiu a R$ 5,30, "o que é positivo por causa do impacto sobre a inflação", disse.

Acomodação dos preços relativos com reforma tributária

O ministro da Fazenda afirmou ainda que, com a reforma tributária, o País terá uma acomodação dos preços relativos, mas para o bem da economia.

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"Não acredito que a reforma tributária terá impacto inflacionário porque fiscalmente ela é neutra", disse Haddad, adiantando que o último projeto de regulamentação da reforma deve ser votado na quarta-feira no Senado.

Para ele, os efeitos da reforma tributária na economia devem ser notados a partir de 2027 e o País vai terminar 2026 com menor a menor inflação desde Plano Real e o PIB com crescimento médio de 3%. "Penso que vamos entrar em uma trajetória de queda de juros com sustentabilidade", disse.

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