Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Economia

publicidade
ECONOMIA

Haddad: transição no BC em 2024 foi 'difícil' e contribuiu para alta dos juros de mercado

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 22, que a transição no comando do Banco Central, em 2024, foi um período "difícil". Questões na relação entre a pasta e a autoridade monetária no ano passado contribuíram para a alta dos juros curtos e longos de mercado, ele afirmou.

"Isso é uma história longa, e eu acho que ela só vai poder ser contada toda ela daqui um tempinho, sobretudo por causa do que aconteceu no ano passado no Brasil, na relação entre Fazenda e Banco Central", disse Haddad, quando indagado sobre o nível dos juros em um evento organizado pelo BTG Pactual, em São Paulo.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

O ex-presidente do BC Roberto Campos Neto, indicado ao cargo no governo Jair Bolsonaro, passou o bastão no ano passado para Gabriel Galípolo, nomeado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Lula foi crítico de Campos Neto desde o início do seu terceiro mandato, acusando o banqueiro central de manter os juros altos para prejudicar a economia.

Galípolo, que foi secretário-executivo da Fazenda no início da gestão Haddad, sempre elogiou a transição, chegando a dizer que Campos Neto foi "muito generoso" nesse processo. Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de 2024, em dezembro, o atual chefe da autarquia já foi responsável por conduzir os trabalhos.

Nesta segunda-feira, no entanto, Haddad disse que a transição no BC foi "muito difícil" para ele. "Aliás, eu tive dois: em 2022, não tinha presidente, não tinha ministro da Fazenda para fazer a transição; e o ano passado, que também foi muito difícil", relatou o chefe da Fazenda.

publicidade

O ministro acrescentou que diversas questões contribuem para o País ter juros elevados, embora o fiscal tenha participação importante na equação. Ele disse, ainda, que a expectativa é de as taxas começarem a cair de forma "consistente e sustentável", o que levaria a resultados nominais melhores nas contas públicas.

"Com os indicadores de inflação que nós estamos colhendo, com o dólar no patamar que está, com tudo que está acontecendo, eu acho que as coisas vão melhorar muito a partir do ano que vem", disse Haddad. "E eu acho que vai ser uma trajetória sustentável, se nós continuarmos fazendo o trabalho da Fazenda."

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Economia

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline