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Haddad nega controle sobre dividendos de multinacionais

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou que o governo não planeja adotar medidas mais rígidas de controle sobre dividendos como retaliação aos Estados Unidos, caso não avancem as negociações bilaterais sobre o tarifaço de 50% aplicado a produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.

Apesar da negativa de Haddad, o Estadão/Broadcast apurou com ministros e pessoas que acompanham as tratativas para reverter as sanções impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que uma maior fiscalização das remessas de dividendos por multinacionais americanas instaladas no Brasil é uma das possibilidades sob análise.

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Há, porém, divergências no comitê interministerial que cuida das negociações sobre qual deve ser o tom da resposta aos EUA se as tratativas não prosperarem. "O governo brasileiro não cogita essa medida", disse Haddad ao Estadão/Broadcast.

Na avaliação de integrantes da equipe econômica, prevalece o entendimento de que não se pode punir uma empresa por um movimento de natureza estritamente política. Na prática, a Fazenda teme que uma resposta desse tipo afugente investimentos.

Soberania

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Uma ala do governo, no entanto, observa que não se pode aceitar qualquer iniciativa por parte de Trump sem mostrar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai defender até o fim a soberania nacional.

O Planalto espera medidas ainda mais duras contra o Brasil por parte dos EUA, depois que uma operação da Polícia Federal alvejou Jair Bolsonaro (PL) nesta sexta-feira, obrigando-o a usar tornozeleira eletrônica.

O comitê interministerial que discute o tarifaço é coordenado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que também comanda o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Na sexta-feira (18) à noite, Alckmin afirmou que a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes a respeito de Bolsonaro "não pode e não deve" afetar as negociações comerciais. "A separação dos Poderes é a base do Estado, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Os poderes são independentes. Não há relação entre uma questão política ou jurídica e a tarifária."

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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