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Haddad: informação que chega é que Brasil tem um ponto, razão em sentar à mesa (com os EUA)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a informação que chegou ao governo brasileiro é de que o País tem razão em querer sentar à mesa com os Estados Unidos para debater a sobretaxa de 50% anunciada a produtos brasileiros. "A informação que ch

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Escrito por Brasília (via Agência Estado)
Publicado em 23.07.2025, 22:47:00 Editado em 23.07.2025, 22:59:20
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a informação que chegou ao governo brasileiro é de que o País tem razão em querer sentar à mesa com os Estados Unidos para debater a sobretaxa de 50% anunciada a produtos brasileiros.

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"A informação que chega é que o Brasil tem um ponto. O Brasil tem razão em querer sentar à mesa, mas que o tema está muito concentrado na assessoria da Casa Branca. Daí a dificuldade de entender melhor qual vai ser o movimento de lá", afirmou.

Questionado se o governo passa a trabalhar com o cenário de início das tarifas de 50% em 1º de agosto - data anunciada pelo presidente americano Donald Trump -, Haddad citou exemplos de outros países que conseguiram negociar com os EUA.

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"Nós tivemos boas surpresas em relação a outros países nos últimos dias. Então, podemos chegar à data de 1º de agosto com algum aceno e alguma possibilidade de acordo", argumentou. "Mas, para haver acordo, precisa haver duas partes sentadas à mesa para chegar a uma conclusão. Não dá para antecipar um movimento que não depende só de nós", ponderou.

Ele repetiu que o Brasil "nunca saiu da mesa de negociação". "Em nenhum momento abrimos mão de conversar. Mas para ter um acordo, precisa ter vontade recíproca. Espero que isso vá acontecer."

O titular da Fazenda disse ainda não ver escalada política no fato de os países terem "a sua dinâmica institucional normal". "Ninguém está escalando nada. Está todo mundo fazendo o seu trabalho", defendeu.

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"Tem algumas coisas acontecendo. Eu estou vendo que a Europa, o Japão se movimentaram, a Indonésia e as Filipinas se movimentaram, o Vietnã se movimentou", exemplificou.

"Estão acontecendo rodadas de negociação. Vai chegar a vez do Brasil. E nós temos que estar preparados para quando sentarmos à mesa. Nós temos que expor o nosso ponto de vista com base técnica. Nós queremos um debate técnico, não queremos um debate que fuja da racionalidade", finalizou.

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