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Haddad: é preciso perguntar a Bessent motivo de cancelamento de reunião da semana passada

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou nesta segunda-feira, 18, que ele, enquanto ministro, tem relação com Estados e, por isso, a troca no governo dos Estados Unidos, com a saída do ex-presidente Joe Biden e a chegada do presidente Donald Trump

Daniel Tozzi Mendes e Francisco Carlos de Assis (via Agência Estado)

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Escrito por Daniel Tozzi Mendes e Francisco Carlos de Assis (via Agência Estado)
Publicado em 18.08.2025, 13:21:00 Editado em 18.08.2025, 13:34:12
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou nesta segunda-feira, 18, que ele, enquanto ministro, tem relação com Estados e, por isso, a troca no governo dos Estados Unidos, com a saída do ex-presidente Joe Biden e a chegada do presidente Donald Trump não significa que a relação entre norte-americanos e brasileiros deveria ficar arranhada.

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Haddad também destacou que teve uma reunião "excelente" com o secretário de Tesouro dos EUA, Scott Bessent, em maio e que é preciso "perguntar para ele" o porquê do cancelamento da reunião que deveria ocorrer na semana passada entre os dois.

"O que mudou de maio para julho, aí tem que perguntar para eles. Porque eu estava cercado de assessores na reunião com Bessent, foi uma reunião de quase uma hora em que nós discutimos todos os assuntos", disse Haddad, citando questões como a possibilidade de novas parcerias entre Brasil e EUA, o grupo Brics e a Venezuela.

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Segundo ele, há dificuldade de entender o que ocorre no Brasil em relação ao julgamento do ex-presidente da República Jair Bolsonaro. O Poder Judiciário atualmente é "praticamente o mesmo" que julgou o presidente Lula em 2018, disse Haddad, em referência à composição do Supremo Tribunal Federal (STF). "Aliás, tem duas novas pessoas lá que foram nomeadas pelo presidente da República anterior", acrescentou.

O ministro também destacou que governos considerados "duros" têm mais dificuldade em negociar, especialmente quando a outra contraparte não é "dura" da mesma maneira. "Governos mais duros têm mais dificuldade em se abrir para a negociação. A não ser que a contraparte seja tão dura quanto ele. Você vê como ele Donald Trump recebeu o presidente da Rússia, Vladimir Putin? Eu fico vendo essas coisas e acho curioso, porque o Putin foi recebido com o tapete vermelho", detalhou Haddad.

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