Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Economia

publicidade
ECONOMIA

Haddad diz que pacote não é "gran finale" do esforço fiscal

Frisou que todos os Poderes precisam entregar a sua cota de contribuição ao ajuste

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Haddad diz que pacote não é
AutorFoto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira, 29, que o pacote de ajuste anunciado na quarta-feira não representa o "gran finale" do esforço do governo em reequilibrar as contas públicas, reiterando que, se necessário, a equipe econômica apresentará outras medidas de contenção de gastos.

LEIA MAIS:Família faz rifa para custear tratamento de idoso atropelado por carro

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

"Esse conjunto de medidas não é o gran finale, não é bala de prata. Daqui três meses, posso voltar à planilha para discutir a evolução do BPC Benefício de Prestação Continuada e da Previdência", afirmou o ministro no almoço de fim de ano com dirigentes da Febraban, a entidade que representa os bancos.

Haddad pediu um "pouco de cautela" dos analistas na avaliação "rubrica a rubrica" das medidas propostas. Se houver algum erro de cálculo, o ministro disse que voltará a conversar com Congresso e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ele salientou que o governo está cumprindo a promessa, feita há dois anos, de buscar o equilíbrio fiscal e atendeu, com o pacote, os pedidos do mercado para reforçar o arcabouço. Frisou que todos os Poderes precisam entregar a sua cota de contribuição ao ajuste. "Não é tarefa só do Executivo ... Temos que convencer o Congresso Nacional que bondades precisam ser compensadas", declarou o ministro, acrescentando que o Legislativo fez "belo trabalho" para diminuir os gastos tributários no País.

publicidade

Haddad frisou ainda que o governo tenta corrigir dez anos de déficit primário, e assegurou que a meta fiscal será cumprida em seu limite inferior. Mais uma vez, afirmou que o objetivo de déficit zero só não será entregue neste ano porque não houve aprovação da proposta de acabar com a desoneração da folha de pagamento e os incentivos ao setor de serviços.

"Estamos até hoje pagando por problemas que foram herdados", disse Haddad, que reforçou sua crença no ajuste fiscal, e que "ninguém que vender fantasia ou mágica." "Eu acredito no ajuste, defendo ele onde vou, é crença minha. Agora, não vamos conseguir fazer tudo o que tem que ser feito com bala de prata", concluiu.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Economia

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline