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Haddad diz que medidas vão atenuar impacto inicial do tarifaço

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira, 13, que as medidas que serão anunciadas ainda nesta quarta em apoio às empresas em decorrência do "tarifaço" vão atenuar o impacto inicial. Ele assegurou, no entanto, que o governo contin

Giordanna Neves, Flávia Said, Gabriel de Sousa, Lavínia Kaucz e Victor Ohana (via Agência Estado)

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Escrito por Giordanna Neves, Flávia Said, Gabriel de Sousa, Lavínia Kaucz e Victor Ohana (via Agência Estado)
Publicado em 13.08.2025, 13:35:00 Editado em 13.08.2025, 13:44:09
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira, 13, que as medidas que serão anunciadas ainda nesta quarta em apoio às empresas em decorrência do "tarifaço" vão atenuar o impacto inicial. Ele assegurou, no entanto, que o governo continuará monitorando o comportamento do mercado, sobretudo de setores que não estão no radar agora, mas podem ser afetados por decisões externas, como algodão e soja.

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"Há setores que não estão no radar hoje, mas que podem vir a entrar no radar em função de uma agressividade muito grande. Por exemplo, a exportação de soja e algodão por parte dos Estados Unidos, que está impondo compras de outros países a seus produtos, isso pode acarretar problemas internos aqui no Brasil. Então, temos que estar atento não só ao que está acontecendo no Brasil, mas o que está acontecendo no exterior", disse Haddad.

O ministro fez referência ao fato de os Estados Unidos estarem pressionando a China a aumentar a demanda por soja norte-americana. Esse quadro pode impactar diretamente a economia brasileira, já que o País é hoje um grande exportador de soja, que é altamente direcionada aos chineses.

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Haddad citou algumas medidas que estarão previstas no plano de contingência, como a flexibilização nas compras governamentais para que a União e os entes federativos possam adquirir produtos hoje atingidos pelo tarifaço e que podem ter suas exportações reduzidas.

Ele também deu destaque ao Reintegra, que permite devolver uma parte do tributo que a mercadoria exportada carrega consigo. "Como a reforma tributária ainda não está em vigor, temos resíduo de impostos que são exportados e isso encarece a mercadoria. Se o exportador tem a garantia de receber parte disso como crédito tributário, ele consegue baratear o seu produto e enfrentar uma concorrência internacional mais acirrada", disse.

A medida, no entanto, perderá sentido no final de 2026, quando todos os exportadores estarão 100% isentos de qualquer tipo de imposto.

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