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Haddad diz que empresas ficarão de fora de programa anti-tarifaço e defende diplomacia

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse, nesta quarta-feira, 24, durante reunião da Comissão de Agricultura, que só a diplomacia pode encerrar o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a parte das exportações brasileiras aquele país. "Essa situação só vai ser resolvida pela diplomacia. Nós temos que encerrar o tarifaço. Ele é uma confusão conceituosa. É usar uma arma econômica contra um país de renda média, por uma superpotência", declarou o ministro.

Segundo Haddad, há empresas que não vão ser beneficiadas pelo programa de contingência contra as tarifas dos Estados Unidos. Por isso, é necessário encerrar de vez a taxação extra.

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Ele ainda criticou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), dizendo que ele ganha um salário da Câmara para fazer coisas relativas ao Legislativo e não para ficar no EUA.

"Nós estamos pagando o salário dele para ele trabalhar aqui com o projeto de lei, votando, fazendo as coisas que um deputado tem que fazer. E não a gente pagar o salário dele para ele ficar lá fazendo o que ele está fazendo", afirmou Haddad.

No fim do debate, que durou mais de 4 horas, o presidente do colegiado, Rodolfo Nogueira (PL-MS), também se posicionou sobre o tema. Ele declarou que, se Eduardo voltasse ao Brasil, seria preso imediatamente.

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Haddad havia dito que, ao invés de os deputados pedirem para que ele fale com Lula para acelerar os contatos com Trump, era preciso que aqueles próximos a Eduardo liguem para ele o convençam a parar "passar vergonha".

"Eu não sei aqui quem é amigo do Eduardo Bolsonaro. Mas quem for amigo dele, tem que ligar para ele. Não adianta pedir para o Lula ligar para o Trump. Liga para o Eduardo", completou o ministro.

Boa vontade

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O ministro classificou o rápido encontro entre os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos Estados Unidos, Donald Trump, como uma "abertura" que pode ajudar a resolver a dimensão econômica das tarifas aplicadas pelas autoridades americanas sobre produtos brasileiros.

"Eu penso que, se houver boa vontade de parte a parte, nós vamos resolver a questão econômica rapidamente. Agora, a questão política é outro departamento. Envolve outro Poder da República, e tem a questão constitucional", disse Haddad a jornalistas, na saída da audiência.

Sobre a Medida Provisória (MP) 1.303, que serve como alternativa a uma parte do aumento do IOF, Haddad elogiou o trabalho do relator, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), e repetiu a disposição de negociar para avançar com a proposta.

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