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Haddad: Brasil não tem saída sem crescimento; óbvio que este tem que ser sustentável

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta quarta-feira, 17, que o crescimento da economia é importante para ajudar no "esforço fiscal" que o governo tem que fazer. "O Brasil não tem saída sem crescimento", disse.

"Começamos a convencer setores expressivos de que era possível sustentar uma economia que cresce mais, porque não penaliza o trabalhador. Estamos dobrando o crescimento médio em relação ao período anterior. Ao mesmo tempo em que sustenta o consumo das famílias, o investimento público e atrai o privado, esse crescimento corrobora o esforço fiscal. O esforço fiscal que tem que fazer é menor do que o que teria que fazer se a economia não estivesse crescendo", argumentou o ministro durante sua fala na reunião ministerial com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira.

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E completou: "Quando a economia cresce, ela ajuda a fazer esse acerto de contas. O Brasil não tem saída sem crescimento, não há como resolver os problemas do Brasil sem crescimento. É óbvio que esse crescimento tem que ser sustentável. Estamos crescendo com o menor desemprego e a menor inflação somados."

O ministro da Fazenda citou o Ministério da Defesa como uma das pastas que "não pegou carona na PEC (proposta de emenda à Constituição) da Transição", mas disse que o governo está "tentando resolver todas as áreas".

Agradecimento aos presidentes da Câmara e do Senado

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Haddad agradeceu aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, tanto os atuais, quanto os anteriores. Disse que houve um "esforço institucional enorme" feito por Arthur Lira, Rodrigo Pacheco, Hugo Motta e Davi Alcolumbre para pautar propostas de interesse do governo nesses últimos três anos. Também elogiou os líderes do governo na Câmara, no Senado e no Congresso.

"Somos uma equipe muito integrada sob a liderança de Lula, mas se não fosse o Legislativo e o trabalho que esses líderes (do governo) fizeram para tornar isso realidade, não teríamos a menor condição de chegar até aqui. É natural as tensões entre Poderes, é natural ter divergências, brigar por mais ou por menos, chegar em um meio termo, negociar, mas a grande verdade é que no meio disso tudo há esforço institucional enorme feito pelos presidentes das duas Casas desde 2023", afirmou Haddad.

Desafio da comunicação

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O ministro da Fazenda disse, ainda, que "a comunicação é um desafio de todos nós, explicar o que a gente fez". Citou que o governo tem "números e símbolos importantes" para serem usados no debate político com a população.

"Tenho visto, sobretudo em função da minha pasta, como as pessoas reconhecem a questão da justiça tributária. Quando a pessoa vê que quem está pagando a conta do andar de baixo pela primeira vez é o andar de cima, isso ressoa na vida das pessoas. Estão vendo o esforço do governo de buscar justiça", exemplificou Haddad.

'Milagre'

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O ministro da Fazenda chamou de "milagre" o fato de o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter conseguido aumentar os recursos voltados a programas sociais, investimentos em infraestrutura e outros gastos, e ao mesmo tempo "melhorar as contas públicas".

"Em todas as áreas, tem mais recurso hoje do que tinha no passado. Às vezes é o dobro, o triplo do que tínhamos há cinco ou seis anos. Sempre que chega um ministro no Ministério da Fazenda, ele está reclamando de falta de recursos. Só que estamos dobrando, triplicando o volume de recursos de cada área", disse o ministro.

"Como é possível ampliar todos os programas sociais, os programas de investimento, melhorando as contas públicas, sem penalizar os mais pobres? Qual milagre o governo está operando para melhorar os programas sociais, os programas de investimento e as contas públicas, ao mesmo tempo?", questionou o ministro. "Alguém vai dizer: O governo está desarrumando as contas públicas. Quando é exatamente o oposto do que está acontecendo", acrescentou.

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Haddad reclamou do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e do déficit contratado da gestão passada. Afirmou que o Orçamento enviado ao Congresso pela equipe de Bolsonaro previa um déficit de R$ 60 bilhões em 2023, mas outros gastos, como o compromisso em manter o Bolsa Família em R$ 600 e o pagamento de precatórios. "Assumimos o país com um déficit contratado de R$ 160 bilhões", disse. Contando outras despesas, como mudanças no BPC e no Fundeb, afirmou Haddad, o presidente "assumiu com conta a pagar de mais de R$ 200 bilhões".

Projeções

O ministro da Fazenda disse que a previsão do governo é fechar o mandato com um crescimento médio de 2,8% ao ano. Reforçou que seria o maior aumento médio da economia desde os governos passados de Lula.

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"O crescimento médio desses três anos é de mais de 3%, previsão nossa é chegar a um crescimento médio de 2,8% (ao fim do mandato). É o maior crescimento desde os governos Lula 1 e 2. Tivemos um vale de lágrimas de baixo crescimento desde então, sobretudo desde 2015, mas estamos retomando esse crescimento", afirmou Haddad.

E completou: "O volume de serviços prestados está no maior patamar da série histórica, os programas de transferência de renda estão atingindo 1/4 da população brasileira, e são vários programas simultâneos que fazem com que a renda das famílias se sustente no tempo."

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