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Guillen: menção à convergência para 'redor da meta' é por incertezas em projeções muito longas

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, disse nesta quinta-feira que a comunicação do Comitê de Política Monetária (Copom) menciona a intenção de fazer a inflação convergir para "o redor da meta" no horizonte relevante por causa d

Cícero Cotrim, Célia Froufe e Caroline Aragaki (via Agência Estado)

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Escrito por Cícero Cotrim, Célia Froufe e Caroline Aragaki (via Agência Estado)
Publicado em 26.06.2025, 13:45:00 Editado em 26.06.2025, 13:57:33
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O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, disse nesta quinta-feira que a comunicação do Comitê de Política Monetária (Copom) menciona a intenção de fazer a inflação convergir para "o redor da meta" no horizonte relevante por causa da incerteza em torno das projeções, e não por qualquer tipo de sinalização.

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"Colocamos esse negócio na comunicação já deve ter uns dois anos, quando a incerteza estava elevada, e ele não tinha nenhum tipo de viés: dada a incerteza que você tinha sobre as projeções, era 'ao redor da meta'", ele disse, em entrevista coletiva para comentar o Relatório de Política Monetária (RPM). "E acho que continua bastante incerto, então, não interpreto como qualquer viés."

Guillen esclareceu que, ao apresentar projeções de inflação para além do seu horizonte relevante, o BC destaca que há vários cenários possíveis para garantir a convergência, e não que está "alongando" o horizonte.

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Também presente na coletiva, o presidente da autarquia, Gabriel Galípolo, reforçou: "Existem várias trajetórias".

Indagados sobre o tema, Galípolo e Guillen disseram ficar confortáveis com o fato de haver, no mercado, críticas às projeções de hiato do produto da autarquia - tanto dos que consideram as estimativas muito altas, quanto dos que acham que são baixas. Ele destacou a incerteza nos números.

"Estamos discutindo como vai se comportar uma variável não-observável no futuro, que reúne um nível elevado de incerteza", disse Galípolo. "O Banco Central colocou a taxa de juros em patamar restritivo com alguma segurança."

Guillen acrescentou que o box sobre hiato apresentado pelo BC no RPM visa a coerência e a transparência sobre o debate em torno do hiato, e que o próprio BC tenta enfatizar as incertezas na estimativa. Falando sobre o impacto do consignado privado nas projeções de crescimento, ele destacou que os dados recentes corroboram a ideia de um efeito limitado, porque a modalidade tem juros mais elevados e concessão ainda pequena.

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