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Gestora poderá assumir controle das Casas Bahia após converter debêntures em ações

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O Grupo Casas Bahia anunciou na manhã desta sexta-feira, 27, que a gestora Mapa Capital Participações e Consultoria deverá converter suas debêntures em ações. "Caso aprovada, a conversão resultará na aquisição de participação majoritária pelo Grupo Mapa na companhia", informa a empresa.

A Mapa assumiu dívidas de R$ 1,5 bilhão que estavam nas mãos de bancos. De acordo com anúncio da manhã desta sexta, a gestora celebrou um Memorando de Entendimentos não vinculante com o Banco Bradesco e o Banco do Brasil para implementar uma potencial transferência da totalidade das debêntures da 2ª série. Esses são papéis são conversíveis em ações e se referem a 10ª emissão de debêntures simples, com garantia real.

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Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia destaca que, em correspondência recebida, o Grupo Mapa informou a intenção de realizar a conversão das debêntures em ações ordinárias de emissão da empresa, logo após a efetivação da transferência. Além disso, é preciso obter a aprovação prévia do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e dar início ao Período de Conversão (conforme definido na escritura de emissão dos títulos).

A expectativa é de que a troca dos papéis seja concluída até o fim de agosto de 2025, observadas as demais condições previstas na respectiva escritura de emissão. Isso inclui a aprovação pelos titulares dos papéis da antecipação do Período de Conversão na assembleia-geral de debenturistas, convocada para ocorrer, em primeira chamada, no dia 30 de junho de 2025.

Em recente entrevista, o presidente da Casas Bahia, Renato Franklin, afirmou que o até então plano cria valor no longo prazo. "É melhor ter uma participação menor de uma empresa que vai valer mais no futuro do que manter uma fatia maior de uma companhia travada pelo endividamento", afirmou, em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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Na ocasião, o diretor Financeiro (CFO) da Casas Bahia, Elcio Ito, afirmou que, com a conversão, a dívida da companhia, que somou R$ 4,55 bilhões no primeiro trimestre deste ano, cairia para R$ 2,984 bilhões. "A alavancagem da empresa cai pela metade. A dívida líquida/Ebitda cai de 1,6 vez para 0,8 vez, enquanto a dívida líquida sobre o capital total passa de 61,8% para 33,1%", afirmou.

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