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Fipe: ampliação da queda de alimentos segura aceleração do IPC, diz Guilherme Moreira

A ampliação da queda da inflação de alimentos na passagem da segunda para a terceira quadrissemana de julho, de 0,46% para 0,51%, contribuiu para conter uma aceleração mais intensa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Instituto de Pesquisa

Anna Scabello (via Agência Estado)

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Escrito por Anna Scabello (via Agência Estado)
Publicado em 25.07.2025, 12:25:00 Editado em 25.07.2025, 12:30:37
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A ampliação da queda da inflação de alimentos na passagem da segunda para a terceira quadrissemana de julho, de 0,46% para 0,51%, contribuiu para conter uma aceleração mais intensa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (IPC-Fipe). A avaliação é do coordenador do índice, Guilherme Moreira. O IPC-Fipe passou de alta de 0,19% na segunda quadrissemana de julho para 0,26% agora.

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Segundo ele, é comum a queda de alimentos in natura no período, devido à sazonalidade. Adicionalmente, Moreira destaca que os alimentos industrializados estão desacelerando a 0,26%, após alta de aproximadamente 0,80% no fim de junho.

Um movimento, porém, pode já indicar o impacto das tarifas de 50% dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros: a queda mais intensa da laranja, de 6,15%. "Agora seria o momento de exportar a safra da laranja, mas não é possível distinguir o que é safra e o que é tarifa nesse número", ponderou nesta sexta-feira, 25. "A tendência é de que o preço da laranja caía muito, já como um provável impacto da tarifa de 1º de agosto", completou.

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Em contrapartida, os grupos de Habitação e Transportes devem seguir como vetores altistas do índice, por energia elétrica e ônibus urbano, respectivamente, de acordo com Moreira.

A Fipe reduziu a projeção para o IPC de julho, de 0,41% para 0,33%, atrelada à expectativa de queda maior do que inicialmente previsto em alimentos.

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