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FGV: Confiança da Indústria cai 4,4 pontos, maior queda desde pandemia, e fecha agosto em 90,4

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 4,4 pontos na passagem de julho para agosto, encerrando o mês em 90,4 pontos. Foi a maior queda para um mês desde o período da pandemia, conforme informou nesta quarta-feira, 27, a Fundação Getulio Vargas (F

Daniel Tozzi (via Agência Estado)

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Escrito por Daniel Tozzi (via Agência Estado)
Publicado em 27.08.2025, 08:31:00 Editado em 27.08.2025, 08:42:12
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O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 4,4 pontos na passagem de julho para agosto, encerrando o mês em 90,4 pontos. Foi a maior queda para um mês desde o período da pandemia, conforme informou nesta quarta-feira, 27, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Os 90,4 pontos do índice representam o menor nível desde outubro de 2023. Em médias móveis trimestrais, o ICI acumulou queda de 2,8 pontos, a 94,0 pontos.

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"A queda da confiança da indústria em agosto reforça a tendência de insegurança entre os empresários. As avaliações sobre o momento atual dos negócios evidenciam a preocupação de alguns setores com o acúmulo de estoques", escreveu em nota o economista Stéfano Pacini, do Ibre/FGV.

Ele reforça que o momento atual combina política monetária em nível restritivo e incerteza elevada dadas as novas taxações a produtos brasileiros impostas pelos Estados Unidos. "O resultado da sondagem está em linha com a complexidade da macroeconomia para o setor industrial no segundo semestre. Um cenário de contração da política monetária e de aumento da incerteza, em virtude das questões externas envolvendo Brasil e EUA, pode intensificar a desaceleração que já era esperada para o setor."

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Conforme divulgou a FGV, o Índice de Situação Atual (ISA) foi o que mais puxou a queda do ICI como um todo, recuando 3,9 pontos entre julho e agosto, para 93,4 pontos. Entre os componentes deste segmento, o que mede a situação atual dos negócios foi o destaque negativo ao retroceder 6,1 pontos - maior queda desde janeiro de 2022 -, para 91,3 pontos.

O Índice de Expectativas (IE) contraiu 4,9 pontos, a 87,6 pontos no período, com piora significativa em todos os indicadores que compõem o índice, sendo a mais intensa no ímpeto de contratações. O indicador de expectativas de emprego caiu 5,9 pontos, para 91,2 pontos, alcançando o pior resultado desde junho de 2020.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci), por sua vez, manteve-se relativamente estável, crescendo 0,1 ponto porcentual e atingindo 81,6%.

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