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Fed/juros: dirigente vê espaço limitado para mais cortes antes que política fique acomodatícia

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O presidente do Federal Reserve (Fed) de St. Louis, Alberto Musalem, afirmou que vê espaço limitado para redução adicional nos juros americanos antes que a política monetária fique acomodatícia. A declaração foi dada em participação de painel da reunião anual do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, em inglês) nesta sexta-feira, 17. "Atualmente, os juros estão em algum nível entre neutro e moderadamente restritivos", disse.

O comentário reforçou a posição cautelosa do dirigente, que evitou prever o próximo passo de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, em inglês) ao ser questionado no mesmo evento.

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Musalem apontou que as tarifas ainda estão sendo transmitidas para a economia, um processo que só deve terminar no ano que vem. "A boa notícia é que as tarifas não estão sendo repassadas para o setor de serviços", disse ele, que vê um impacto maior no setor de bens duráveis.

Por outro lado, empresas estão preocupadas sobre como as tarifas afetarão suas atividades, observou o dirigente, o que pode afetar índices de contratação. Musalem estima que o principal relatório de empregos dos EUA, conhecido como payroll, pode estabelecer um ponto de equilíbrio de criação de vagas entre 30 mil a 80 mil por mês. Contudo, ele não exclui a possibilidade de algumas leituras demonstrando contração de empregos nos EUA. "De todo modo, a taxa de desemprego deve continuar estável", ponderou.

Musalem afirmou que os EUA continuam em estado de pleno emprego e que não há um grande problema no mercado de trabalho no momento, apesar dos riscos existentes. O dirigente apontou ainda que, com o arrefecimento dos últimos meses, o mercado de trabalho deixou de ser fonte de inflação, equilibrando o avanço salarial elevado e o aumento nos índices de produtividade.

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Musalem tem direito a voto nas reuniões do Fomc e reiterou que o banco central continua comprometido com a meta de inflação em 2%, rejeitando a possibilidade de alterar a meta antes de alcançá-la.

Setor bancário

Questionado sobre preocupações com o setor bancário, o dirigente apontou que as fraudes relatadas por bancos regionais não estão ligadas a macroeconomia ou as turbulências registradas em 2023. "Banqueiros me dizem que as condições de crédito estão boas no mercado", ressaltou. Quanto à independência do Fed, Musalem apenas lembrou sua importância para a estabilidade da economia e que o próprio Congresso dos EUA tem protegido a independência do banco central ao longo da história recente.

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