Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Economia

publicidade
ECONOMIA

Febraban defende revisão em teto de juros para crédito consignado do INSS

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) voltou a exortar o Conselho Nacional da Previdência e Assistência Social (CNPS) a rever a política de teto de juros para o crédito consignado a aposentados e pensionistas. Para a entidade, os limites em níveis "não economicamente viáveis" penaliza principalmente os segmentos de baixa renda.

A instituição afirma que, sem a modalidade, os beneficiários da Previdência precisam recorrer a linhas mais caras. A estimativa é de que 48% dos aposentados que tomaram o consignado estavam negativos e, portanto, perdem alternativas de crédito, de acordo com a Federação. "Sob alegação de beneficiar os aposentados, as reduções artificiais tiveram efeito totalmente contrário para a camada mais vulnerável desse público, que precisa de crédito em condições mais acessíveis", afirma.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Em 2023, o governo reduziu o teto de juro do consignado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para 1,70%, em uma medida que levou algumas instituições financeiras a suspenderem operações. Depois, voltou atrás e subiu o limite para 1,97%, mas em seguida promoveu uma série reduções consecutivas. Em março deste ano, após novas elevações, a taxa máxima alcançou 1,85%.

Na semana passada, um estudo do Banco Central concluiu que o estabelecimento do teto produz efeitos redistributivos regressivos, ou seja, tende a reduzir a oferta de crédito para os grupos de maior risco, geralmente beneficiários de baixa renda.

Para a Febraban, a pesquisa evidencia que o impacto principal é de uma "restrição significativa" de crédito para os grupos mais vulneráveis. "É necessário que o CNPS reveja a medida e adote mudanças na metodologia de apuração do teto das taxas das operações de crédito consignado para beneficiários, aposentados e pensionistas do INSS", defende.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Procurado, o Ministério da Previdência Social não se manifestou até a publicação desta reportagem.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Economia

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline