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Exterior positivo é insuficiente para animar Ibovespa, que cai, por cautela com tarifas dos EUA

A valorização dos índices de ações do Ocidente e do petróleo é insuficiente para estimular o Ibovespa na abertura do pregão desta segunda-feira, 28, dada a cautela com o tarifaço dos Estados Unidos. Além disso, o recuo de 1,75% do minério de ferro nesta s

Maria Regina Silva (via Agência Estado)

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Escrito por Maria Regina Silva (via Agência Estado)
Publicado em 28.07.2025, 10:45:00 Editado em 28.07.2025, 15:27:44
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A valorização dos índices de ações do Ocidente e do petróleo é insuficiente para estimular o Ibovespa na abertura do pregão desta segunda-feira, 28, dada a cautela com o tarifaço dos Estados Unidos. Além disso, o recuo de 1,75% do minério de ferro nesta segunda em Dalian, a US$ 109,64 por tonelada, reforçar o quadro cauteloso.

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Tampouco anima investidores o novo arrefecimento nas projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2025 e 2026 no boletim Focus. A desaceleração foi de 0,01 ponto porcentual do IPCA em ambos os casos, para 5,09% e 4,44%, pela ordem. Contudo, deve ser incapaz de alterar as apostar de manutenção da Selic em 15% no Comitê de Política Monetária (Copom), na quarta-feira.

Enquanto o Brasil tenta um canal de negociação com o presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a imposição de 50% em tarifas a produtos brasileiros vendidos para lá, houve avanço com a União Europeia (UE), o que traz certa tranquilidade aos mercados externos. Os Estados Unidos reduziram as tarifas comerciais da UE de 30% para 15%. Também espera-se em uma extensão de trégua comercial com a China.

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Ao mesmo tempo, Trump afirmou que não irá adiar o prazo para a vigência de novas tarifas sobre produtos importados de outros países, no qual o Brasil está incluído.

Na avaliação do economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez, ao que tudo indica, na sexta-feira o Brasil será um dos poucos países a sofrerem com o tarifaço de Trump.

A perspectiva de entrada em vigor das tarifas de 50% sobre o Brasil no próximo dia 1º, cujo adiamento foi negado pelo governo Trump, no final de semana, favorece a continuidade de uma linha defensiva pelos ativos brasileiros, pontua Silvio Campos Neto, economista sênior da Tendências Silvio Campos Neto.

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Em sua visão, o Ibovespa deve seguir sem impulso, sentindo também a correção do minério de ferro, após ter retornado para a faixa dos 133 mil pontos, já distante do pico acima de 140 mil verificados em junho, diz em nota o sócio da Tendências.

Senadores brasileiros tiveram uma primeira reunião de trabalho no sábado, 26, em Washington, em busca de um acordo, mas analistas consideram difícil um avanço nas negociações.

Para tentar atenuar os efeitos caso ocorra a implementação, equipe técnica do governo prepara um plano com mais de 30 medidas diante do possível início da tarifa. Entre as ações estão linhas de crédito para setores afetados e compras governamentais de produtos sem mercado imediato alternativo. A prioridade é explorar alternativas como linhas de funding para dar fôlego às empresas.

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Além da decisão do Copom, também na quarta-feira (30) o Federal Reserve (Fed) divulga o desfecho de sua reunião de política monetária, para a qual estima-se manutenção das taxas entre 4,25% de 4,50% ao ano. Também serão informados dados de inflação na Europa, payroll e balanços de empresas como Apple e Exxon Mobil.

No Brasil a Telefônica Brasil, dona da Vivo, divulga nesta segunda-feira o balanço do segundo trimestre. Nos próximos dias, sairão Bradesco, CSN, Gerdau, Santander e Vale.

Na sexta-feira, dia 25, o Ibovespa fechou com queda de 0,21%, aos 133.524,18 pontos. Às 10h30 desta segunda, o Índice Bovespa cedia 0,23%, aos 133.901,70 pontos, na mínima, e após alta de 0,28%, com máxima em 133.901,70 pontos, vindo de abertura em 133.537,53 pontos (alta de 0,02%).

O petróleo avançava cerca de 2,30% no exterior, dando força aos papéis do setor. Petrobras tinha alta de até 1% e Vale caía em torno de 1%, com recuo do minério.

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