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Expectativas dos empresários da indústria da construção continuam a piorar em setembro, diz CNI

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As expectativas dos empresários da indústria da construção voltaram a piorar em setembro, assim como no mês anterior. A conclusão consta na Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta terça-feira, 23, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

O índice de expectativas de compras de matérias-primas para os próximos seis meses caiu 0,4 ponto em setembro, de 49,8 pontos para 49,4 pontos. Já o índice de expectativa de novos empreendimentos e serviços recuou 0,9 ponto, de 50,1 pontos em agosto para 49,2 pontos; o índice de números de empregados diminuiu em 0,6 ponto, de 50,8 pontos para 50,2 ponto; e o índice de expectativa de nível de atividade contraiu 0,7 ponto, de 51,4 pontos para 50,7 pontos.

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Por outro lado, a intenção de investir cresceu 1,1 ponto no mês, para 41,1 pontos. A elevação sucedeu três meses consecutivos de queda. A alta, no entanto, não foi suficiente para reverter totalmente o recuo registrado no período, que somou 3,5 pontos e levou o índice a 40 pontos em agosto, seu menor nível desde abril de 2023 (39,8 pontos).

O Índice de Confiança do Empresário da Indústria (Icei) da construção também cresceu no mês, 1,2 ponto, para 47 pontos. "Com a alta, o ICEI se aproximou da linha divisória dos 50 pontos, mas segue abaixo dela, o que revela que os empresários seguem com falta de confiança, mas esta se tornou menos intensa e disseminada entre os empresários da construção", afirma a CNI.

Na abertura, seus componentes também subiram. O índice de expectativas cresceu 1,7 ponto, para 48,9 pontos, revertendo a maior parte da queda do mês anterior, de 2,4 pontos, e o índice de condições, 0,2 ponto, para 43,2 pontos.

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"Os empresários demonstraram maior otimismo em relação ao desempenho de suas próprias empresas nos próximos seis meses, conforme apontado pelo avanço do índice de expectativa das empresas entre agosto e setembro. No que diz respeito à economia brasileira, houve uma melhora na percepção, mas o índice de expectativa ainda está muito negativo."

Pior desempenho da atividade em nove anos

Em agosto, o índice de evolução do nível de atividade do setor encolheu 3,5 pontos em relação a julho, para 46 pontos, o menor nível para o mês desde 2016. No período, o índice de evolução do número de empregados no setor também caiu, 3,8 pontos, para 46,3 pontos - o menor resultado para o mês dos últimos sete anos.

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"A elevação da taxa de juros vem trazendo, progressivamente, problemas para a indústria da construção, tanto pelo encarecimento do crédito para investimentos quanto pela perda de ritmo da demanda", avalia o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, em nota.

Já a utilização da Capacidade Operacional (UCO) recuou 2 pontos porcentuais, para 66%, nível inferior ao observado em agosto dos últimos três anos.

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