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EUA: CEO da JPMorgan diz esperar que acordos tarifários venham antes de agosto

O CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, afirmou que os riscos comerciais se reduziram desde o Dia da Libertação, quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou as tarifas a uma variedade de países. A análise dele considera as conversas atualmente

Aline Bronzati, correspondente* (via Agência Estado)

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Escrito por Aline Bronzati, correspondente* (via Agência Estado)
Publicado em 15.07.2025, 12:38:00 Editado em 15.07.2025, 12:43:39
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O CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, afirmou que os riscos comerciais se reduziram desde o Dia da Libertação, quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou as tarifas a uma variedade de países. A análise dele considera as conversas atualmente em andamento, mas Dimon alertou que ainda há riscos no cenário.

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"Ainda há riscos, mas estou esperançoso de que algumas dessas negociações em andamento sejam concluídas em breve, pelo menos antes de 1º de agosto", afirmou o banqueiro, em conversa com analistas e investidores, na manhã desta terça-feira, 15, para comentar os resultados do JPMorgan no segundo trimestre.

Na sua visão, a economia americana permaneceu resiliente no segundo trimestre e algumas das novas políticas de Trump, como a reforma tributária e desregulamentação, são positivas para a perspectiva econômica. "Estender o projeto de lei tributária para as empresas, para que saibam quais serão seus impostos, será positivo daqui para frente, e isso reduz o risco de que o projeto de lei não seja aprovado", disse, a analistas.

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No entanto, os riscos permanecem, reforçou. "Riscos significativos persistem, incluindo tarifas e incerteza comercial, piora nas condições geopolíticas, déficits fiscais e preços elevados de ativos", alertou Dimon, em comentário paralelo ao balanço.

Mais cedo, ao falar à imprensa americana, Dimon enfatizou a importância da independência do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em meio aos ataques de Trump ao presidente da autoridade, Jerome Powell.

"A independência do Fed é extremamente importante", disse Dimon. "Brincando com o Fed, pode haver consequências adversas, exatamente o oposto do que se espera. É importante que eles sejam independentes", reforçou o banqueiro.

*Com informações da Dow Jones Newswires.

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