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Enquanto EUA não abrirem a porta para diálogo, Brasil vai falar sozinho, diz presidente da CBIC

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia, avaliou que o governo brasileiro está se esforçando na busca de alternativas para evitar a elevação das tarifas de exportação para os Estados Unidos. No entanto, disse qu

Circe Bonatelli (via Agência Estado)

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Escrito por Circe Bonatelli (via Agência Estado)
Publicado em 28.07.2025, 12:28:00 Editado em 28.07.2025, 15:59:38
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O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia, avaliou que o governo brasileiro está se esforçando na busca de alternativas para evitar a elevação das tarifas de exportação para os Estados Unidos. No entanto, disse que os representantes locais vão "falar sozinhos" enquanto as autoridades norte-americanos não toparem dialogar.

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"Tem que se olhar como os Estados Unidos colocaram a tarifa. Eles foram unilaterais, sem chamar para conversar, e com fator político. O governo brasileiro está se esforçando nas negociações, mas enquanto não abrirem a porta lá, fica se falando sozinho", disse, ao ser questionado sobre o tema pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, durante apresentação dos números da atividade econômica do setor.

O presidente da CBIC disse que a elevação das tarifas de exportação, se confirmadas, preocupam bastante a cadeia da construção em virtude dos estragos que podem causar para a economia local. Correia lembrou que a atividade de construção - composta por empreendimentos residenciais, comerciais, infraestrutura e produção de materiais - depende muito do andamento da economia brasileira como um todo.

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"As tarifas preocupam bastante, e ninguém sabe o real impacto", disse. "Nossa preocupação é quanto as tarifas vão afetar a economia. Vamos torcer para que haja sucesso nas negociações do governo", afirmou. Em tese, os construtores poderiam se beneficiar caso os exportadores de materiais redirecionem parte dos seus produtos para o mercado interno, o que ampliaria a oferta e baixaria os preços. Por outro lado, a deterioração da economia pode vir acompanhada de subida do dólar. Portanto, o cenário ainda é nublado e dificulta as projeções de desdobramentos para o setor. "Vamos ter que monitorar todos esses efeitos".

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