Em nota, a Embraer afirmou que as fábricas da companhia operam normalmente em todo o Brasil. O pronunciamento ocorre em meio a relatos de que metalúrgicos da unidade de São José dos Campos (SP) estariam em greve, segundo o sindicato local.
"A Embraer respeita todos os direitos dos colaboradores e estranhou a ação do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos nessa manhã, na unidade Ozires Silva, que visa cercear o direito constitucional de ir e vir", disse a fabricante.
A companhia ressalta que as negociações da data-base estão em andamento junto à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e afirma que o sindicato ainda não apresentou a proposta mais recente aos trabalhadores.
A Fiesp, que representa o grupo patronal do setor aeronáutico nas negociações referente à data-base 2025, apresentou ontem, 16, uma nova proposta de reajuste salarial de 5,5% (valor acima da inflação do período) e aumento de 12,5% do vale alimentação para colaboradores com salários de até R$ 11 mil, ainda segundo o pronunciamento.
"As negociações no âmbito da Fiesp continuam em andamento com todos os sindicatos que representam os colaboradores no Estado de São Paulo", finaliza a Embraer.
Em nota divulgada também nesta quarta, o sindicato afirmou que os metalúrgicos do primeiro e do segundo turnos da Embraer rejeitaram a nova proposta de reajuste salarial apresentada pela empresa. Com isso, "a greve iniciada hoje, às 6h, ganhou a adesão dos trabalhadores do segundo turno da matriz e continua por tempo indeterminado".
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