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É prematuro assinar acordo Mercosul-UE sem garantias ao setor agrícola, diz Giorgia Meloni

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A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, afirmou que considera prematuro assinar o acordo comercial entre União Europeia e Mercosul nos próximos dias, ao avaliar que ainda faltam garantias suficientes para agricultores. Em discurso à Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 17, Meloni disse que a Itália sempre viu a iniciativa com interesse, mas ressaltou que o governo só dará aval quando houver "adequadas garantias de reciprocidade para o nosso setor agrícola".

Segundo a premiê, o acordo tem valor político e econômico por funcionar como uma "ponte entre a Europa e a América Latina" e por prever "importantes e positivas repercussões esperadas para as exportações italianas, tanto no setor industrial quanto no alimentar", além da proteção de "mais de 50 denominações de origem geográfica italianas".

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Ainda assim, Meloni frisou que Roma foi clara ao dizer que a iniciativa "deverá ser positiva para todos os setores".

A chefe do governo italiano destacou avanços obtidos junto à Comissão Europeia, como a criação de um mecanismo específico de salvaguarda, de um fundo adequado de compensação e o reforço significativo dos controles fitossanitários na entrada. Contudo, observou que essas medidas "ainda não estão totalmente finalizadas".

Por isso, Meloni afirmou que "assinar o acordo nos próximos dias, como foi hipotetizado, ainda é prematuro" e defendeu aguardar a conclusão do pacote de salvaguardas e o diálogo com agricultores italianos.

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Segundo ela, essa posição "não significa que a Itália pretenda bloquear ou se opor ao acordo no seu conjunto", mas apenas aprová-lo quando houver garantias suficientes. A premiê disse estar "muito confiante de que, com o início do próximo ano, todas essas condições possam se concretizar".

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