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Dólar volta a subir e tem a maior cotação desde março de 2021

Especialistas afirmam que alta é devido a dúvidas sobre a política fiscal no Brasil

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Dólar volta a subir e tem a maior cotação desde março de 2021
Autor Foto por Agência Brasil

O dólar voltou a subir nesta quinta-feira (31) e fechou o dia cotado a R$ 5,78, elevação de 0,31% - em outubro, a alta chegou a 6,13%, a maior variação desde junho (6,43%). O valor é o maior desde março de 2021. Neste ano, a moeda americana acumula até aqui valorização de 19,19%. Segundo operadores de mercado, as razões da alta de ontem continuam as mesmas: dúvidas sobre a política fiscal no Brasil e incertezas com o cenário de curto prazo nos Estados Unidos.

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De acordo com analistas, no cenário doméstico investidores seguem preocupados com a falta de informações concretas sobre o pacote de contenção de despesas, que não tem data para ser divulgado. Segundo a mediana das projeções de instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast, o governo deve anunciar corte de despesas de R$ 25,5 bilhões, abaixo dos R$ 49,5 bilhões estimados para o cumprimento das metas fiscais deste ano.

No exterior, disseram operadores, predominou em outubro o panorama ruim para ativos de risco diante do aumento das apostas na vitória de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos - a eleição ocorre na terça-feira, e agregadores de pesquisas dão, por enquanto, um empate entre o ex-presidente e a atual vice, Kamala Harris.

Volatilidade

Para o analista de câmbio Bruno Nascimento, da B&T Câmbio, o desempenho ruim do real em outubro também reflete a perspectiva de cortes menos agressivos de juros nos EUA, cuja atividade segue "demonstrando resiliência". "A eleição presidencial americana adiciona volatilidade. A desaceleração econômica da China e os conflitos no Oriente Médio também contribuíram para a alta do dólar."

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A economista-chefe do Ouribank, Cristiane Quartaroli, afirma que as moedas emergentes tendem a ficar pressionadas diante da expectativa pelas eleições americanas. "Hoje (ontem), tivemos mais aversão ao risco, com queda dos índices de ações nos EUA, o que se refletiu nos ativos domésticos."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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