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Dólar fecha em queda de 0,99%, a R$ 5,5456, em dia de payroll abaixo do esperado nos EUA

O dólar seguiu em queda contra o real no período da tarde desta sexta-feira, 1º de agosto, bem como contra a maior parte das divisas globais, após relatório de empregos (payroll) de julho e outros indicadores de atividade econômica dos Estados Unidos mais

Caroline Aragaki (via Agência Estado)

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Escrito por Caroline Aragaki (via Agência Estado)
Publicado em 01.08.2025, 18:00:00 Editado em 01.08.2025, 18:10:41
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O dólar seguiu em queda contra o real no período da tarde desta sexta-feira, 1º de agosto, bem como contra a maior parte das divisas globais, após relatório de empregos (payroll) de julho e outros indicadores de atividade econômica dos Estados Unidos mais fracos. Há relatos também de fluxo maior para mercados emergentes, com o Brasil sendo mais beneficiado em operações de carry trade (carrego) pelo diferencial de juros - com Selic a 15% ao ano, e expectativa de continuidade nesse patamar por período prolongado - enquanto plataforma do CME Group aponta chance maior de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) inicie seu ciclo de flexibilização monetária em setembro.

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O dólar oscilou de R$ 5,6284 na máxima pela manhã, quando refletia a nova lista de tarifas comerciais anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, até mínima de R$ 5,5279 também alcançada na primeira etapa do pregão, após payroll e outros dados da economia norte-americana, como sentimento do consumidor, PMI industrial medido pelo ISM e investimentos em construção. Por fim, fechou em queda de 0,99%, a R$ 5,5456.

O relatório de emprego dos EUA apresentou 73 mil novas vagas, bem abaixo da previsão de 110 mil (mediana) do mercado e com taxa de desemprego aumentando para 4,2%.

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"Quando temos dado de trabalho americano mais fraco do que o esperado, o mercado começa a trabalhar com a ideia de que talvez possa ter corte de juros pelo Fed, o que pode aumentar o diferencial de juros em relação ao Brasil - já que o Copom desta semana mostrou a postura de que vai segurar juros em nível elevado por mais tempo", afirma o analista de alocação e inteligência da Avenue, Bruno Yamashita, dizendo que isso pode fazer com que o real se beneficie ainda mais do carry trade (carrego).

De fato, a plataforma CME Group mostra que as apostas de queda de juros nos EUA em setembro avançaram, com mais de 90% de probabilidade, e o mercado já vê como majoritário um orçamento total de cortes em 2025 de 75 pontos-base.

O índice DXY, que mede o dólar contra uma cesta de seis pares fortes, cedia 1,20%, aos 98,772 pontos por volta das 17 horas. A queda do DXY se acentuou ainda mais após a diretora do Fed, Adriana Kugler, renunciar ao cargo, com efeito a partir de 8 de agosto de 2025, abrindo espaço para indicação de um novo nome ao banco central pelo presidente Donald Trump, em momento em que o republicano intensifica a pressão por cortes nos juros.

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Trump também ordenou a demissão imediata da comissária de Estatísticas do Trabalho, Erika McEntarfer, alegando manipulação dos dados para prejudicar seu governo.

Em segundo plano, o investidor continuou atento a notícias sobre eventuais negociações entre Estados Unidos e Brasil.

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