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Dólar cai 0,69% a R$ 5,81 em dia de recuperação de divisas emergentes

Por ora, as apostas majoritárias se inclinam para uma redução total de 75 pontos-base neste ano, com o primeiro corte em maio ou junho

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Dólar cai 0,69% a R$ 5,81 em dia de recuperação de divisas emergentes
AutorFoto: Reprodução/pixabay

O dólar acentuou o ritmo de baixa ao longo da tarde, em sintonia com o comportamento da moeda norte-americana no exterior, e encerrou a sessão desta terça-feira, 11, em queda firme, no nível de R$ 5,81, após mínimas na casa de R$ 5,80.

Notícia de que a Ucrânia aceitou proposta norte-americana para um cessar-fogo na guerra contra a Rússia e o recuo temporário da província canadense de Ontário na aplicação de tarifas de 25% à energia elétrica exportada aos EUA foram bem recebidos pelos investidores.

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Pela manhã, o presidente Donald Trump havia anunciado tarifa adicional de 25% sobre o aço e o alumínio canadense, elevando a tarifa total 50%, em contraofensiva a iniciativa de Ontário na segunda-feira. À tarde, Trump disse que poderia desistir da sobretaxa de 25% para os produtos canadenses a partir da quarta-feira, o que foi confirmado em seguida.

Divisas emergentes e de países exportadores já se valorizavam em relação ao dólar desde a abertura dos negócios, em movimento de correção parcial das pesadas perdas da segunda-feira, quando os temores de recessão nos EUA abalaram ativos de risco.

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Com mínima a R$ 5,8037, o dólar à vista terminou a sessão em queda de 0,69%, a R$ 5,8117. Com isso, a divisa passa a acumular desvalorização de 1,77% nos cinco primeiros pregões de março, após alta de 1,37% em fevereiro. No ano, o dólar recua 5,96%.

"Temos hoje um movimento global de desvalorização do dólar, que ainda está forte. Com a perspectiva de taxa de juros menor e economia desacelerando, os Estados Unidos vão atrair menos fluxo, o que favorece divisas emergentes", afirma o head da Tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt.

Termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes, o índice DXY caía cerca de 0,60% no fim da tarde e operava ao redor dos 103,370 pontos, após mínima aos 103,221 pontos, graças sobretudo às perdas do euro.

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Divulgado no fim da manhã, relatório Jolts mostrou que a abertura de postos de trabalho nos Estados Unidos subiu para 7,74 milhões em janeiro, resultado praticamente em linha com a expectativa de analistas.

Investidores aguardam a divulgação na quarta-feira do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA em fevereiro para calibrar as apostas em relação aos próximos passos do Federal Reserve, o banco central norte-americano.

Por ora, as apostas majoritárias se inclinam para uma redução total de 75 pontos-base neste ano, com o primeiro corte em maio ou junho. À tarde, Trump disse que está "muito otimista" com as perspectivas para a economia dos EUA, que "vai bombar".

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Lembrando que a taxa de câmbio oscilou entre R$ 5,70 e R$ 5,90 nos dois primeiros meses de 2025, após um "overshooting" que levou o dólar a R$ 6,30 em dezembro, a equipe de econômica da XP traça três cenários para o comportamento da moeda norte-americana.

No cenário base, haveria uma leve depreciação do real, com o dólar indo a R$ 5,90. Isso leva em conta a perspectiva de menor crescimento econômico com a guerra comercial, maior aversão ao risco e postura mais rígida do Fed, sem cortes de juros neste ano. Outros pontos seriam estabilidade dos preços de commodities e ausência de piora do risco-país brasileiro.

Já no quadro mais otimista traçado pela XP, sem aumentos significativos nas tarifas de importação por Trump e cortes de juros pelo Fed neste ano, o dólar escorrega para R$ 5,40. Esse cenário leva em conta também nova rodada de medidas de ajustes fiscal pelo governo Lula.

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Na outra ponta, mais pessimista, o dólar vai a R$ 6,45. Tal cenário teria como premissa a manutenção da guerra comercial ao longo do ano e mais pressão inflacionária nos EUA, o que levaria a debates sobre alta de juros pelo Fed, além de deterioração fiscal maior no Brasil.

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