Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Economia

publicidade
ECONOMIA

Dólar à vista cai pelo 5º dia com pressão do exterior e desinflação local

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

O dólar opera em queda ante o real e rodava abaixo dos R$ 5,30 há pouco. O mercado conduziu um movimento leve de realização de lucros há pouco, mas sem abandonar o sinal negativo do dólar. Até o momento, a mínima à vista ficou em R$ 5,2813 (-0,49%) e a máxima, a R$ 5,2988 (-0,16%). Nas últimas quatro sessões, o dólar fechou em baixa, acumulando perdas de 1,70% no período.

O ajuste de baixa está sintonizado com a desvalorização externa predominante da divisa americana ante pares principais e moedas emergentes. Há expectativas pelo fim da paralisação do governo dos EUA, possivelmente até sexta-feira após acordo no Senado e necessidade de votação ainda na Câmara. Também está no radar a retomada da divulgação de dados econômicos no país, após o fim do shutdown. As agências dos EUA devem publicar os indicadores de setembro, como o payroll, rapidamente, mas os de outubro e novembro podem não sair antes da reunião do Fomc em 9 e 10 de dezembro.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Investidores avaliam também o IPCA de outubro perto do piso das projeções do mercado e bem abaixo do resultado de setembro (+0,48%). O dado reforça a visão de que a inflação segue controlada e pode levar o mercado a revisar para baixo as projeções da Selic.

Segundo analistas do mercado, a valorização recente do real tem sido sustentada pela desinflação, pelos juros reais elevados no Brasil e pelo fortalecimento das commodities, fatores que atraem fluxo de capital ao País.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,09% em outubro, segundo o IBGE. O resultado ficou ligeiramente acima do piso das projeções (+0,08%). Em 12 meses, a inflação acumulou alta de 4,68%, abaixo da mediana das estimativas (+4,74%). Para 2025, economistas projetam avanço de cerca de 4,5%.

publicidade

Na ata da reunião da semana passada, o Copom afirmou que a Selic em 15% é adequada para convergir a inflação à meta, desde que seja mantida por um período prolongado. O Banco Central diz optar por incorporar no cenário uma estimativa preliminar do impacto da isenção de Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil, mas que a projeção "é incerta e será calibrada". O comitê destacou ainda o ambiente externo incerto e disse que o shutdown nos EUA dificulta avaliar a política monetária do Fed.

O IPC-S subiu 0,23% na primeira quadrissemana de novembro, após alta de 0,14% no fim de outubro, segundo a FGV. A aceleração ocorreu em seis das sete capitais pesquisadas.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Economia

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline