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Dirigentes do Fed veem inflação perto da meta sem tarifas, mas núcleo ainda elevado, mostra ata

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A ata da reunião de outubro do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mostra que a inflação continua no centro das divergências internas do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês). Os dirigentes observaram que o avanço recente dos preços "permaneceu um pouco acima" da meta de 2% e que o comportamento do núcleo tem "ficado elevado", já que a desaceleração em serviços de moradia foi compensada pela alta nos bens, influenciada pelas tarifas adotadas no ano.

Segundo o documento, vários dirigentes afirmaram que, deixando de lado o impacto das tarifas, a inflação estaria "perto da meta", mas muitos destacaram que os preços têm mostrado "pouco sinal de retornar de forma sustentável" ao objetivo em tempo razoável.

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A ata aponta que diversos membros esperam que a inflação siga "um pouco elevada" no curto prazo, sobretudo devido à persistência dos serviços, enquanto muitos acreditam que os bens ainda terão algum repasse adicional de tarifas nos próximos trimestres. Há incerteza também sobre o timing desses efeitos: alguns relatam que empresas estão esperando estabilidade na política comercial antes de ajustar preços.

Ao mesmo tempo, alguns dirigentes citaram ganhos recentes de produtividade ligados a automação e inteligência artificial (IA), que podem ajudar a conter repasses e preservar margens. Outros destacaram que um mercado de trabalho mais suave tende a modular pressões inflacionárias.

Apesar de a maior parte das medidas de expectativas de curto prazo ter recuado, o documento mostra preocupação de que o período prolongado de inflação acima de 2% acabe elevando expectativas de prazo mais longo. Por isso, dirigentes reforçaram a importância de manter expectativas "bem ancoradas" para assegurar a convergência da inflação à meta.

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