Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Economia

publicidade
ECONOMIA

Decisão sobre juros do BC da Inglaterra teve 5 votos por manutenção e 4 por corte de 25 pb

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) manteve a taxa básica em 4% nesta quinta-feira, 6, em uma decisão acirrada, por 5 votos a 4. Quatro integrantes defenderam corte de 25 pontos-base (pb), para 3,75%: Sarah Breeden, Swati Dhingra, Dave Ramsden e Alan Taylor. Segundo o comunicado, a decisão reflete o entendimento de que a inflação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) já atingiu o pico, mas o Comitê ainda precisa de "mais evidências de que a inflação está no caminho para voltar à meta de 2% antes de reduzir novamente a taxa".

O BoE avaliou que o processo de desinflação subjacente continua, sustentado pela postura "ainda restritiva" da política monetária, o que se manifesta na desaceleração dos salários e na moderação dos preços de serviços.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

O banco destacou, porém, que "o risco de maior persistência inflacionária tornou-se menos acentuado recentemente", enquanto "o risco para a inflação de médio prazo decorrente de uma demanda mais fraca tornou-se mais evidente", o que torna o balanço de riscos "mais equilibrado".

O Comitê reiterou que a extensão de novos cortes dependerá da evolução das perspectivas para a inflação. "Se o progresso da desinflação continuar, a taxa básica deve seguir um caminho gradualmente descendente", afirma o relatório.

Apesar de ter cortado os juros cinco vezes desde agosto de 2024, a instituição ponderou que as taxas "ainda permanecem suficientemente elevadas para assegurar que a inflação retorne à meta e permaneça nesse nível".

publicidade

Projeções

O Banco da Inglaterra projeta que a economia do Reino Unido crescerá 1,4% em 2026, ante previsão anterior de 1,3%, com aceleração gradual para 1,7% em 2027 e 1,8% em 2028. Segundo o relatório de política monetária de novembro, a inflação deve cair para 3,2% no primeiro trimestre de 2026, aproximar-se de 2,5% no fim do próximo ano e atingir a meta de 2% no segundo trimestre de 2027, permanecendo próxima desse nível até 2028.

As projeções consideram um cenário de dois cortes de juros até o fim de 2026, levando a taxa básica de 4% para cerca de 3,5%, estável em torno desse patamar até 2028. O desemprego é estimado em 5% nos próximos dois anos, com leve recuo para 4,9% em 2027 e 4,7% em 2028, refletindo o enfraquecimento do mercado de trabalho.

publicidade

Segundo o BoE, "o risco de maior persistência inflacionária tornou-se menos acentuado recentemente", enquanto "o risco de inflação mais fraca devido à menor demanda tornou-se mais evidente". A autoridade monetária destacou que a atividade econômica segue contida e que a folga crescente na economia tem ajudado a reduzir pressões de preços.

Novos cortes de juros ficam na dependência das perspectivas de inflação

O Comitê de Política Monetária (MPC) reiterou que novos cortes dependerão da evolução das perspectivas para a inflação e que "mais evidências são necessárias" de que o índice caminha de forma sustentada rumo à meta antes de prosseguir com reduções adicionais.

publicidade

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Economia

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline